A Santa Missa é um sacrifício impetratório
A Santa Missa é um sacrifício impetratório
Se já temos a segura promessa de alcançar tudo que pedimos a Deus em nome de Jesus Cristo (cf. Jo 16, 23), muito maior deve ser a nossa confiança se oferecemos a Deus seu próprio Filho.
Este nosso amante Salvador roga por nós sem cessar lá no céu (cf. Rom 8, 34), mas, de modo todo especial, durante a Santa Missa, em que se sacrifica a seu Eterno Pai, pelas mãos do sacerdote, para nos alcançar suas graças. Se soubéssemos que todos os santos e a Santíssima Virgem estão rezando por nós, com que confiança não esperaríamos de Deus os maiores favores e graças. Está, porém, fora de dúvida que um só rogo de Jesus Cristo pode infinitamente mais que todas as súplicas dos santos.
No Antigo Testamento era permitido unicamente ao sumo sacerdote, e isso uma só vez no ano, entrar no santo dos santos; hoje, porém, todos os sacerdotes podem sacrificar todos os dias ao Eterno Pai o cordeiro divino, para alcançar de Deus graças para si e para todo o povo.
O sacerdote sobe ao altar para ser o intercessor de todos os pecadores. “Ele exerce o oficio de um medianeiro”, diz S. Lourenço Justiniano (Sermo de Euchar.), “e por isso deve ser um intercessor para todos os que pecam”. “Dessa maneira”, diz S. João Crisóstomo, “está o Padre no altar, no meio, entre Deus e o homem; oferece a Deus as súplicas dos homens e alcança-lhes as graças de que precisam” (Hom. 5 in Jo). Deus distribui a todo o tempo, sempre que é rogado em nome de Jesus Cristo, suas graças, mas ele as distribui com mais largueza durante a Santa Missa, atendendo às súplicas do sacerdote, diz S. Crisóstomo; pois essas súplicas são então acompanhadas e secundadas pela oração de Jesus Cristo, que é o sacerdote principal, visto que é ele mesmo que se oferece neste sacrifício para nos alcançar graças de seu Eterno Pai.
Segundo o Concílio de Trento (Sess. 22, c.2), é especialmente durante a Santa Missa que o Senhor “está sentado naquele trono de graças”, ao qual devemos nos chegar, diz o Apóstolo, “para alcançar misericórdia e encontrar graças no momento oportuno” (Heb 4, 16). Até os anjos esperam o tempo da Santa Missa, diz S. João Crisóstomo (Hom. 13. De incomp. Dei nat.), para pedir com mais resultado por nós, e ele acrescenta que dificilmente se alcançará aquilo que não se consegue durante a Santa Missa.
A Santíssima Virgem, depondo uma vez o Menino Jesus nos braços de Santa Francisca Farnese, disse-lhe: Eis aqui o meu Filho; aprende a torná-lo favorável a ti, oferecendo-o muitas vezes a Deus. Dize, por isso, a Deus, quando vires presente no altar o divino Cordeiro: Ó Pai Eterno, ofereço-vos hoje todas as virtudes, todos os atos e todos os afetos de vosso mui amado Filho. Recebei-os por mim, e por seus merecimentos, que Ele nos deu e, por isso, são meus, dai-me as graças que Jesus Cristo pedir por mim.
Ofereço-vos esses merecimentos para vos agradecer por todas as misericórdias que tendes usado comigo e para satisfazer por meus pecados. Pelos merecimentos de Jesus Cristo espero alcançar de vós todas as graças, o perdão, a perseverança, o céu.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Se já temos a segura promessa de alcançar tudo que pedimos a Deus em nome de Jesus Cristo (cf. Jo 16, 23), muito maior deve ser a nossa confiança se oferecemos a Deus seu próprio Filho.
Este nosso amante Salvador roga por nós sem cessar lá no céu (cf. Rom 8, 34), mas, de modo todo especial, durante a Santa Missa, em que se sacrifica a seu Eterno Pai, pelas mãos do sacerdote, para nos alcançar suas graças. Se soubéssemos que todos os santos e a Santíssima Virgem estão rezando por nós, com que confiança não esperaríamos de Deus os maiores favores e graças. Está, porém, fora de dúvida que um só rogo de Jesus Cristo pode infinitamente mais que todas as súplicas dos santos.
No Antigo Testamento era permitido unicamente ao sumo sacerdote, e isso uma só vez no ano, entrar no santo dos santos; hoje, porém, todos os sacerdotes podem sacrificar todos os dias ao Eterno Pai o cordeiro divino, para alcançar de Deus graças para si e para todo o povo.
O sacerdote sobe ao altar para ser o intercessor de todos os pecadores. “Ele exerce o oficio de um medianeiro”, diz S. Lourenço Justiniano (Sermo de Euchar.), “e por isso deve ser um intercessor para todos os que pecam”. “Dessa maneira”, diz S. João Crisóstomo, “está o Padre no altar, no meio, entre Deus e o homem; oferece a Deus as súplicas dos homens e alcança-lhes as graças de que precisam” (Hom. 5 in Jo). Deus distribui a todo o tempo, sempre que é rogado em nome de Jesus Cristo, suas graças, mas ele as distribui com mais largueza durante a Santa Missa, atendendo às súplicas do sacerdote, diz S. Crisóstomo; pois essas súplicas são então acompanhadas e secundadas pela oração de Jesus Cristo, que é o sacerdote principal, visto que é ele mesmo que se oferece neste sacrifício para nos alcançar graças de seu Eterno Pai.
Segundo o Concílio de Trento (Sess. 22, c.2), é especialmente durante a Santa Missa que o Senhor “está sentado naquele trono de graças”, ao qual devemos nos chegar, diz o Apóstolo, “para alcançar misericórdia e encontrar graças no momento oportuno” (Heb 4, 16). Até os anjos esperam o tempo da Santa Missa, diz S. João Crisóstomo (Hom. 13. De incomp. Dei nat.), para pedir com mais resultado por nós, e ele acrescenta que dificilmente se alcançará aquilo que não se consegue durante a Santa Missa.
A Santíssima Virgem, depondo uma vez o Menino Jesus nos braços de Santa Francisca Farnese, disse-lhe: Eis aqui o meu Filho; aprende a torná-lo favorável a ti, oferecendo-o muitas vezes a Deus. Dize, por isso, a Deus, quando vires presente no altar o divino Cordeiro: Ó Pai Eterno, ofereço-vos hoje todas as virtudes, todos os atos e todos os afetos de vosso mui amado Filho. Recebei-os por mim, e por seus merecimentos, que Ele nos deu e, por isso, são meus, dai-me as graças que Jesus Cristo pedir por mim.
Ofereço-vos esses merecimentos para vos agradecer por todas as misericórdias que tendes usado comigo e para satisfazer por meus pecados. Pelos merecimentos de Jesus Cristo espero alcançar de vós todas as graças, o perdão, a perseverança, o céu.
Santo Afonso Maria de Ligorio
A Santa Missa é um sacrifício eucarístico
A Santa Missa é um sacrifício eucarístico
É justo e razoável que agradeçamos a Deus os benefícios que nos fez em sua infinita bondade. Mas que digno agradecimento podemos dar-lhe nós, miseráveis? Se Deus nos tivesse dado uma única vez um sinal de sua afeição, estaríamos obrigados a um agradecimento infinito, porque esse sinal de amor seria o favor e dom de um Deus infinito. Mas eis que o Senhor nos deu esse meio de cumprir com nossa obrigação e de agradecer-lhe na Santa Missa a Jesus Cristo. Dessa maneira dá-se a Deus o mais perfeito agradecimento e satisfação; pois, quando o sacerdote celebra a Santa Missa, dá-lhe um digno agradecimento por todas as graças, mesmo por aquelas que foram concedidas aos santos no céu; tal ação de graças, porém, não podem prestar a Deus todos os santos juntos, de maneira que também nesse respeito a dignidade sacerdotal sobrepuja todas as dignidades, não excetuadas as do céu.
A vítima que é oferecida ao Eterno Pai na Santa Missa é seu próprio Filho, em quem pôs toda a sua complacência. Por isso dirigia Davi suas vistas a este sacrifício, quando excogitava um meio de agradecer a Nosso Senhor pelas graças recebidas: “Que darei ao Senhor por tudo o que ele me tem feito?” pergunta ele, e responde: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor” (Sl 115, 12). O próprio Jesus Cristo agradeceu a seu Pai celeste todos os benefícios que tinha feito aos homens, por meio
deste sacrifício: “E, tomando o cálice, deu graças e disse: Tomai-o e distribuí-o entre vós” (Lc 22, 17).
Santo Afonso Maria de Ligorio
É justo e razoável que agradeçamos a Deus os benefícios que nos fez em sua infinita bondade. Mas que digno agradecimento podemos dar-lhe nós, miseráveis? Se Deus nos tivesse dado uma única vez um sinal de sua afeição, estaríamos obrigados a um agradecimento infinito, porque esse sinal de amor seria o favor e dom de um Deus infinito. Mas eis que o Senhor nos deu esse meio de cumprir com nossa obrigação e de agradecer-lhe na Santa Missa a Jesus Cristo. Dessa maneira dá-se a Deus o mais perfeito agradecimento e satisfação; pois, quando o sacerdote celebra a Santa Missa, dá-lhe um digno agradecimento por todas as graças, mesmo por aquelas que foram concedidas aos santos no céu; tal ação de graças, porém, não podem prestar a Deus todos os santos juntos, de maneira que também nesse respeito a dignidade sacerdotal sobrepuja todas as dignidades, não excetuadas as do céu.
A vítima que é oferecida ao Eterno Pai na Santa Missa é seu próprio Filho, em quem pôs toda a sua complacência. Por isso dirigia Davi suas vistas a este sacrifício, quando excogitava um meio de agradecer a Nosso Senhor pelas graças recebidas: “Que darei ao Senhor por tudo o que ele me tem feito?” pergunta ele, e responde: “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor” (Sl 115, 12). O próprio Jesus Cristo agradeceu a seu Pai celeste todos os benefícios que tinha feito aos homens, por meio
deste sacrifício: “E, tomando o cálice, deu graças e disse: Tomai-o e distribuí-o entre vós” (Lc 22, 17).
Santo Afonso Maria de Ligorio
A Santa Missa é um sacrifício propiciatório
A Santa Missa é um sacrifício propiciatório
Que a Santa Missa é verdadeiramente um sacrifício propiciatório, que inclina Deus anos perdoar não só a pena mas também a culpa dos pecados, pode-se deduzir já da instituição da sagrada Eucaristia, que foi feita especialmente para a remissão dos pecados: “Este é o meu sangue, que será derramado por muitos, para a remissão dos pecados”, disse Jesus Cristo (Mt 26, 28). A Santa Missa perdoa até os maiores pecados, não imediatamente, mas só mediatamente, como afirmam os teólogos, isto é, Deus, em consideração ao sacrifício do altar, concede a graça que leva o homem a detestar seus pecados e a purificar-se deles no sacramento da Penitência. Quanto às penas temporais, que devem ser expiadas depois da destruição da culpa, são elas perdoadas por virtude da Santa Missa, ao menos parcialmente, quando não de todo.
Numa palavra, a Santa Missa abre os tesouros da divina misericórdia em favor dos pecadores.
Desgraçados de nós se não houvesse esse grande sacrifício, que impede à justiça divina que nos envie os castigos que merecemos por nossos pecados: é certo que todos os sacrifícios do Antigo Testamento não podiam aplacar a ira de Deus contra os pecadores. Se se sacrificasse a vida de todos os homens e anjos, a justiça divina não seria satisfeita devidamente nem sequer por uma única falta que a criatura tivesse cometido contra seu Criador. Só Jesus Cristo podia satisfazer por nossos pecados: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2, 2). Por isso o Padre Eterno enviou seu Filho ao mundo, para que se fizesse homem mortal e, pelo sacrifício de sua vida, O reconciliasse com os pecadores. Esse sacrifício é renovado em cada Missa. Não ha dúvida: o sangue inocente do Redentor clama muito mais fortemente por misericórdia em nosso favor que o sangue de Abel por vingança contra Caim.
Mas também pelos defuntos pode ser oferecido este sacrifício. Por isso o sacerdote, na Santa Missa, pede ao Senhor que se recorde de seus servos que partiram para a outra vida e dormem o sono da paz, e que lhes conceda, pelos merecimentos de Jesus Cristo, o lugar de repouso, da luz e da paz. Se o amor de Deus que possuem as almas ao sair desta vida não basta para purificá-las, essa falta fica reparada pelo fogo do purgatório; muito melhor, porém, a repara o amor de Jesus Cristo por meio do sacrifício eucarístico, que traz às almas grande alívio e, muitas vezes, até a libertação completa
de seus sofrimentos. O Concílio de Trento declara que as almas que sofrem no purgatório, pela intercessão dos fiéis, mas em especial pelo santo sacrifício da Missa, podem ser muito auxiliadas. E acrescenta (Sess. 22, c. 2) que isso é uma tradição apostólica.
Santo Agostinho exorta-nos a oferecer o sacrifício da Santa Missa por todos os defuntos, para o caso de que não possa aproveitar às almas por que pedimos.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Que a Santa Missa é verdadeiramente um sacrifício propiciatório, que inclina Deus anos perdoar não só a pena mas também a culpa dos pecados, pode-se deduzir já da instituição da sagrada Eucaristia, que foi feita especialmente para a remissão dos pecados: “Este é o meu sangue, que será derramado por muitos, para a remissão dos pecados”, disse Jesus Cristo (Mt 26, 28). A Santa Missa perdoa até os maiores pecados, não imediatamente, mas só mediatamente, como afirmam os teólogos, isto é, Deus, em consideração ao sacrifício do altar, concede a graça que leva o homem a detestar seus pecados e a purificar-se deles no sacramento da Penitência. Quanto às penas temporais, que devem ser expiadas depois da destruição da culpa, são elas perdoadas por virtude da Santa Missa, ao menos parcialmente, quando não de todo.
Numa palavra, a Santa Missa abre os tesouros da divina misericórdia em favor dos pecadores.
Desgraçados de nós se não houvesse esse grande sacrifício, que impede à justiça divina que nos envie os castigos que merecemos por nossos pecados: é certo que todos os sacrifícios do Antigo Testamento não podiam aplacar a ira de Deus contra os pecadores. Se se sacrificasse a vida de todos os homens e anjos, a justiça divina não seria satisfeita devidamente nem sequer por uma única falta que a criatura tivesse cometido contra seu Criador. Só Jesus Cristo podia satisfazer por nossos pecados: “Ele é a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2, 2). Por isso o Padre Eterno enviou seu Filho ao mundo, para que se fizesse homem mortal e, pelo sacrifício de sua vida, O reconciliasse com os pecadores. Esse sacrifício é renovado em cada Missa. Não ha dúvida: o sangue inocente do Redentor clama muito mais fortemente por misericórdia em nosso favor que o sangue de Abel por vingança contra Caim.
Mas também pelos defuntos pode ser oferecido este sacrifício. Por isso o sacerdote, na Santa Missa, pede ao Senhor que se recorde de seus servos que partiram para a outra vida e dormem o sono da paz, e que lhes conceda, pelos merecimentos de Jesus Cristo, o lugar de repouso, da luz e da paz. Se o amor de Deus que possuem as almas ao sair desta vida não basta para purificá-las, essa falta fica reparada pelo fogo do purgatório; muito melhor, porém, a repara o amor de Jesus Cristo por meio do sacrifício eucarístico, que traz às almas grande alívio e, muitas vezes, até a libertação completa
de seus sofrimentos. O Concílio de Trento declara que as almas que sofrem no purgatório, pela intercessão dos fiéis, mas em especial pelo santo sacrifício da Missa, podem ser muito auxiliadas. E acrescenta (Sess. 22, c. 2) que isso é uma tradição apostólica.
Santo Agostinho exorta-nos a oferecer o sacrifício da Santa Missa por todos os defuntos, para o caso de que não possa aproveitar às almas por que pedimos.
Santo Afonso Maria de Ligorio
QUADRÚPLICE FIM DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
QUADRÚPLICE FIM DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
A Santa Missa é um sacrifício latrêutico
No Antigo Testamento procuravam os homens honrar a Deus por toda a espécie de sacrifícios; no Novo Testamento, porém, presta-se maior a honra a Deus com um só sacrifício da Missa do que com todos os sacrifícios do Antigo Testamento, que eram só figuras e sombras da sagrada Eucaristia. Pela Santa Missa se presta a Deus a honra que lhe é devida, porque, por meio dela, recebe ele a mesma honra infinita que Jesus Cristo lhe prestara sacrificando-se na cruz. Uma só Missa presta a Deus maior honra que todas as orações e penitências dos santos, todos os trabalhos dos apóstolos, todos os sofrimentos dos mártires, todo o amor dos serafins e mesmo da Mãe de Deus, porque todas as honras dos homens são de natureza finita, enquanto a honra que Deus recebe pelo santo sacrifício da Missa é infinita, visto que lhe é prestada por uma pessoa divina.
Devemos por isso reconhecer, com o santo Concílio de Trento, que a Santa Missa é a mais santa e divina de todas as obras (Sess. 22). Nosso Senhor morreu especialmente para esse fim, para poder criar sacerdotes do Novo Testamento. Não era necessário que o Salvador morresse para remir o mundo; uma só gota de seu sangue, uma lágrima, uma só oração teria bastado para operar a salvação de todos, porque, sendo essa oração de valor infinito, seria suficiente para remir não só o mundo, mas também mil mundos. Para criar, porém, um sacerdote, devia Jesus Cristo morrer, pois, do contrário, donde se tiraria esse sacrifício que agora oferecem a Deus os sacerdotes do Novo Testamento, esse santo e imaculado sacrifício que, por si só, basta para dar a Deus a honra que lhe é devida? Ainda que se sacrificasse a vida de todos os anjos e santos, mesmo assim esse sacrifício não prestaria a Deus essa honra infinita que lhe dá uma única Santa Missa.
Santo Afonso Maria de Ligorio
A Santa Missa é um sacrifício latrêutico
No Antigo Testamento procuravam os homens honrar a Deus por toda a espécie de sacrifícios; no Novo Testamento, porém, presta-se maior a honra a Deus com um só sacrifício da Missa do que com todos os sacrifícios do Antigo Testamento, que eram só figuras e sombras da sagrada Eucaristia. Pela Santa Missa se presta a Deus a honra que lhe é devida, porque, por meio dela, recebe ele a mesma honra infinita que Jesus Cristo lhe prestara sacrificando-se na cruz. Uma só Missa presta a Deus maior honra que todas as orações e penitências dos santos, todos os trabalhos dos apóstolos, todos os sofrimentos dos mártires, todo o amor dos serafins e mesmo da Mãe de Deus, porque todas as honras dos homens são de natureza finita, enquanto a honra que Deus recebe pelo santo sacrifício da Missa é infinita, visto que lhe é prestada por uma pessoa divina.
Devemos por isso reconhecer, com o santo Concílio de Trento, que a Santa Missa é a mais santa e divina de todas as obras (Sess. 22). Nosso Senhor morreu especialmente para esse fim, para poder criar sacerdotes do Novo Testamento. Não era necessário que o Salvador morresse para remir o mundo; uma só gota de seu sangue, uma lágrima, uma só oração teria bastado para operar a salvação de todos, porque, sendo essa oração de valor infinito, seria suficiente para remir não só o mundo, mas também mil mundos. Para criar, porém, um sacerdote, devia Jesus Cristo morrer, pois, do contrário, donde se tiraria esse sacrifício que agora oferecem a Deus os sacerdotes do Novo Testamento, esse santo e imaculado sacrifício que, por si só, basta para dar a Deus a honra que lhe é devida? Ainda que se sacrificasse a vida de todos os anjos e santos, mesmo assim esse sacrifício não prestaria a Deus essa honra infinita que lhe dá uma única Santa Missa.
Santo Afonso Maria de Ligorio
A Santa Missa é o maior presente de Deus
A Santa Missa é o maior presente de Deus
Na Santa Missa Jesus Cristo mesmo dá-se a nós. É uma verdade de Fé que o Verbo Encarnado se obrigou a obedecer ao sacerdote, quando ele pronuncia as palavras da consagração, e a vir às suas mãos sob as espécies de pão e de vinho. Fica-se estupefato por Deus ter obedecido outrora a Josué e mandado ao sol que parasse, quando disse: “Sol, não te movas de Gabaon, e tu, ó lua, do vale de Ajalon” (Jos 10, 12). Entretanto, muito mais admirável é que Deus mesmo desce ao altar ou a qualquer outro lugar a que o Padre o chama com umas poucas palavras, e isso tantas vezes quantas é chamado pelo sacerdote, mesmo que este seja seu inimigo. E, tendo vindo, põe-se o Senhor à inteira disposição do sacerdote; este o leva, à vontade, de um lugar para o outro, coloca-o sobre o altar, fecha-o no tabernáculo, tira-o da igreja, toma-o na santa comunhão, e o dá em alimento a outros. S. Boaventura diz que o Senhor, em cada Missa, faz ao mundo um benefício igual àquele que lhe fez outrora pela encarnação (De inst. Novit., p. 1, c. 1). Se Jesus Cristo não tivesse vindo ao mundo, o sacerdote, pronunciando as palavras da consagração, o introduziria nele. “Oh! dignidade sublime a do sacerdote”, exclama por isso S. Agostinho (Mol. Inst.. Sach., t.
1, c. 5), “em cujas mãos o Filho de Deus se reveste de carne, como no seio da Virgem Mãe”.
Numa palavra, a Santa Missa, conforme a predição do profeta (Zac 9, 17), é a coisa mais preciosa e bela que possui a Igreja: “Qual é o seu bem e qual a sua formosura senão o pão dos escolhidos e o vinho que gera virgens?” S. Boaventura (De inst. Nov., 1. c) diz que a Santa Missa nos põe diante dos olhos todo o amor que Deus nos dedicou, e que é, de certo modo, um compêndio de todos os benefícios que ele nos fez.
Por isso o demônio se esforçou sempre para retirar do mundo a Santa Missa por meio dos hereges; estes se mostram assim como precursores do Anticristo, que procurará, antes de tudo, impedir a celebração da Santa Missa, o que ele, de fato, conseguirá, conforme a profecia de Daniel (Dan 8, 12): “E lhe será dado o poder contra o sacrifício perene por causa dos pecados”.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Na Santa Missa Jesus Cristo mesmo dá-se a nós. É uma verdade de Fé que o Verbo Encarnado se obrigou a obedecer ao sacerdote, quando ele pronuncia as palavras da consagração, e a vir às suas mãos sob as espécies de pão e de vinho. Fica-se estupefato por Deus ter obedecido outrora a Josué e mandado ao sol que parasse, quando disse: “Sol, não te movas de Gabaon, e tu, ó lua, do vale de Ajalon” (Jos 10, 12). Entretanto, muito mais admirável é que Deus mesmo desce ao altar ou a qualquer outro lugar a que o Padre o chama com umas poucas palavras, e isso tantas vezes quantas é chamado pelo sacerdote, mesmo que este seja seu inimigo. E, tendo vindo, põe-se o Senhor à inteira disposição do sacerdote; este o leva, à vontade, de um lugar para o outro, coloca-o sobre o altar, fecha-o no tabernáculo, tira-o da igreja, toma-o na santa comunhão, e o dá em alimento a outros. S. Boaventura diz que o Senhor, em cada Missa, faz ao mundo um benefício igual àquele que lhe fez outrora pela encarnação (De inst. Novit., p. 1, c. 1). Se Jesus Cristo não tivesse vindo ao mundo, o sacerdote, pronunciando as palavras da consagração, o introduziria nele. “Oh! dignidade sublime a do sacerdote”, exclama por isso S. Agostinho (Mol. Inst.. Sach., t.
1, c. 5), “em cujas mãos o Filho de Deus se reveste de carne, como no seio da Virgem Mãe”.
Numa palavra, a Santa Missa, conforme a predição do profeta (Zac 9, 17), é a coisa mais preciosa e bela que possui a Igreja: “Qual é o seu bem e qual a sua formosura senão o pão dos escolhidos e o vinho que gera virgens?” S. Boaventura (De inst. Nov., 1. c) diz que a Santa Missa nos põe diante dos olhos todo o amor que Deus nos dedicou, e que é, de certo modo, um compêndio de todos os benefícios que ele nos fez.
Por isso o demônio se esforçou sempre para retirar do mundo a Santa Missa por meio dos hereges; estes se mostram assim como precursores do Anticristo, que procurará, antes de tudo, impedir a celebração da Santa Missa, o que ele, de fato, conseguirá, conforme a profecia de Daniel (Dan 8, 12): “E lhe será dado o poder contra o sacrifício perene por causa dos pecados”.
Santo Afonso Maria de Ligorio
A Santa Missa é uma representação e renovação do sacrifício da cruz
A Santa Missa é uma representação e renovação do sacrifício da cruz
Segundo S. Tomás (Off. Ss. Sac., 1.4), o Salvador nos deixou o SS. Sacramento para conservar viva entre nós a lembrança dos bens que nos adquiriu e do amor que nos testemunhou com sua morte. Por isso o mesmo Doutor chama a Sagrada Eucaristia
“um manancial perene da paixão”.
Ao assistires, pois, à Santa Missa, pondera que a hóstia que o sacerdote oferece é o próprio Salvador que por ti sacrificou seu sangue e sua vida. Entretanto, a Santa Missa não é somente uma representação do sacrifício da cruz, “ mas também uma renovação do mesmo sacrifício, porque em ambos é o mesmo sacerdote e a mesma vítima, a saber, o Filho de Deus Humanado. Só no modo de oferecer há uma diferença: o sacrifício da cruz foi oferecido com derramamento de sangue; o sacrifício da Missa é incruento; na cruz, Jesus morreu realmente; aqui, morre só misticamente (Conc. Trid., Sess. 22, c. 2).
Representa-te, durante a Santa Missa, te achares no monte Calvário, para ofereceres a Deus o sangue e a vida de seu adorável Filho, e, ao receberes a santa comunhão, representa-te beberes seu precioso sangue das chagas do Salvador. Pondera também que em cada Missa se renova a obra da redenção, de maneira que, se Jesus Cristo não tivesse morrido na cruz, o mundo receberia, com a celebração de uma só Missa, os mesmos benefícios que a morte do Salvador lhe trouxe. Cada Missa que é celebrada encerra em si todos os grandes bens que a morte na cruz nos trouxe, diz S. Tomás (In Jo 6, lect. 6).
Pelo sacrifício do altar nos é aplicado o sacrifício da cruz. A paixão de Jesus Cristo nos habilitou à redenção; a Santa Missa faz-nos entrar na posse dela e comunica-nos os merecimentos de Jesus Cristo.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Segundo S. Tomás (Off. Ss. Sac., 1.4), o Salvador nos deixou o SS. Sacramento para conservar viva entre nós a lembrança dos bens que nos adquiriu e do amor que nos testemunhou com sua morte. Por isso o mesmo Doutor chama a Sagrada Eucaristia
“um manancial perene da paixão”.
Ao assistires, pois, à Santa Missa, pondera que a hóstia que o sacerdote oferece é o próprio Salvador que por ti sacrificou seu sangue e sua vida. Entretanto, a Santa Missa não é somente uma representação do sacrifício da cruz, “ mas também uma renovação do mesmo sacrifício, porque em ambos é o mesmo sacerdote e a mesma vítima, a saber, o Filho de Deus Humanado. Só no modo de oferecer há uma diferença: o sacrifício da cruz foi oferecido com derramamento de sangue; o sacrifício da Missa é incruento; na cruz, Jesus morreu realmente; aqui, morre só misticamente (Conc. Trid., Sess. 22, c. 2).
Representa-te, durante a Santa Missa, te achares no monte Calvário, para ofereceres a Deus o sangue e a vida de seu adorável Filho, e, ao receberes a santa comunhão, representa-te beberes seu precioso sangue das chagas do Salvador. Pondera também que em cada Missa se renova a obra da redenção, de maneira que, se Jesus Cristo não tivesse morrido na cruz, o mundo receberia, com a celebração de uma só Missa, os mesmos benefícios que a morte do Salvador lhe trouxe. Cada Missa que é celebrada encerra em si todos os grandes bens que a morte na cruz nos trouxe, diz S. Tomás (In Jo 6, lect. 6).
Pelo sacrifício do altar nos é aplicado o sacrifício da cruz. A paixão de Jesus Cristo nos habilitou à redenção; a Santa Missa faz-nos entrar na posse dela e comunica-nos os merecimentos de Jesus Cristo.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Na Santa Missa é Jesus Cristo o oferente principal
Na Santa Missa é Jesus Cristo o oferente principal
O Concílio de Trento (Sess. 22, c.2) ensina-nos também que neste sacrifício do corpo e sangue de Jesus Cristo é o próprio Salvador que oferece em primeiro lugar esse sacrifício, mas que o faz pelas mãos do sacerdote que ele escolheu para seu ministro e representante. Já antes dissera S. Cipriano: “O sacerdote exerce realmente o oficio de Jesus Cristo” (Ep. 62). Por isso o sacerdote diz, na elevação: “Isto é o meu corpo; este é o cálice de meu sangue”.
Belarmino (De Euch. 1.6, c. 4) escreve que o santo sacrifício da Missa é oferecido por Jesus Cristo, pela Igreja e pelo sacerdote; não, porém, do mesmo modo por todos:
Jesus Cristo oferece como o sacerdote principal, ou como o oferente próprio, mas por intermédio de um homem, que é ao mesmo tempo sacerdote e ministro de Cristo; a Igreja não oferece como sacerdotisa, por meio de seu ministro, mas como povo, por intermédio do sacerdote; o sacerdote, finalmente, oferece como ministro de Jesus Cristo e como medianeiro de todo o povo.
Jesus Cristo, contudo, é sempre o sacerdote principal na Santa Missa, em que ele se oferece continuamente e sob as espécies de pão e de vinho por intermédio dos sacerdotes, seus ministros, que representam a pessoa de Jesus Cristo, quando celebram os santos mistérios. Por isso diz o Quarto Concílio de Latrão (Cap. Firmatur,
de Sum. Trinit.) que Jesus Cristo é ao mesmo tempo o sacerdote e o sacrifício. De fato, convém à dignidade deste sacrifício que ele não seja oferecido, em primeiro lugar, por homens pecadores, mas por um sumo sacerdote que não esteja sujeito ao pecado, mas que seja santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e mais elevado que os céus (Heb. 7, 20).
Santo Afonso Maria de Ligorio
O Concílio de Trento (Sess. 22, c.2) ensina-nos também que neste sacrifício do corpo e sangue de Jesus Cristo é o próprio Salvador que oferece em primeiro lugar esse sacrifício, mas que o faz pelas mãos do sacerdote que ele escolheu para seu ministro e representante. Já antes dissera S. Cipriano: “O sacerdote exerce realmente o oficio de Jesus Cristo” (Ep. 62). Por isso o sacerdote diz, na elevação: “Isto é o meu corpo; este é o cálice de meu sangue”.
Belarmino (De Euch. 1.6, c. 4) escreve que o santo sacrifício da Missa é oferecido por Jesus Cristo, pela Igreja e pelo sacerdote; não, porém, do mesmo modo por todos:
Jesus Cristo oferece como o sacerdote principal, ou como o oferente próprio, mas por intermédio de um homem, que é ao mesmo tempo sacerdote e ministro de Cristo; a Igreja não oferece como sacerdotisa, por meio de seu ministro, mas como povo, por intermédio do sacerdote; o sacerdote, finalmente, oferece como ministro de Jesus Cristo e como medianeiro de todo o povo.
Jesus Cristo, contudo, é sempre o sacerdote principal na Santa Missa, em que ele se oferece continuamente e sob as espécies de pão e de vinho por intermédio dos sacerdotes, seus ministros, que representam a pessoa de Jesus Cristo, quando celebram os santos mistérios. Por isso diz o Quarto Concílio de Latrão (Cap. Firmatur,
de Sum. Trinit.) que Jesus Cristo é ao mesmo tempo o sacerdote e o sacrifício. De fato, convém à dignidade deste sacrifício que ele não seja oferecido, em primeiro lugar, por homens pecadores, mas por um sumo sacerdote que não esteja sujeito ao pecado, mas que seja santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e mais elevado que os céus (Heb. 7, 20).
Santo Afonso Maria de Ligorio
GRANDEZA DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA- por Santo Afonso de Ligório
GRANDEZA DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
Santo Afonso Maria de Ligório
Na Santa Missa é Jesus Cristo a vítima
O Concílio de Trento (Sess. 22) diz da Santa Missa: "Devemos reconhecer que nenhum outro ato pode ser praticado pelos fiéis que seja tão santo como a celebração deste tremendo mistério". O próprio Deus todo-poderoso não pode fazer que exista uma ação mais sublime e santa do que o sacrifício da Missa. Este sacrifício de nossos altares ultrapassa imensamente todos os sacrifícios do Antigo Testamento, pois que já não são bois e cordeiros que são sacrificados, mas é o próprio Filho de Deus que se oferece em
sacrifício. “O judeu tinha o animal para o sacrifício, o cristão tem Cristo”, escreve o venerável Pedro de Clugny; “seu sacrifício é, pois, tanto mais precioso quanto mais acima de todos os sacrifícios dos judeus está em Jesus Cristo”. E acrescenta que, para os servos (isto é, para os judeus, no Antigo Testamento), não convinham outros animais senão aqueles que eram destinados ao serviço do homem; para os amigos e filhos foi Jesus Cristo reservado “como cordeiro que nos livra do pecado e da morte eterna” (Ep. Cont. Petrobr.). Tem, portanto, razão S. Lourenço Justiniano ao dizer que não há sacrifício maior, mais portentoso e mais agradável a Deus do que o santo sacrifício da Missa (Sermo de Euch.).
S. João Crisóstomo diz que durante a Santa Missa o altar está circundado de anjos que aí se reúnem para adorar a Jesus Cristo, que, nesse sacrifício sublime, é oferecido ao Pai celeste (De sac., 1.6). Que cristão poderá duvidar, escreve S. Gregório (Dial. 4,c.58), que os céus se abram à voz do sacerdote, durante esse santo sacrifício, e que coros de anjos assistam a esse sublime mistério de Jesus Cristo. S. Agostinho chega até a dizer que os anjos se colocam ao lado do sacerdote para servi-lo como ajudantes.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Santo Afonso Maria de Ligório
Na Santa Missa é Jesus Cristo a vítima
O Concílio de Trento (Sess. 22) diz da Santa Missa: "Devemos reconhecer que nenhum outro ato pode ser praticado pelos fiéis que seja tão santo como a celebração deste tremendo mistério". O próprio Deus todo-poderoso não pode fazer que exista uma ação mais sublime e santa do que o sacrifício da Missa. Este sacrifício de nossos altares ultrapassa imensamente todos os sacrifícios do Antigo Testamento, pois que já não são bois e cordeiros que são sacrificados, mas é o próprio Filho de Deus que se oferece em
sacrifício. “O judeu tinha o animal para o sacrifício, o cristão tem Cristo”, escreve o venerável Pedro de Clugny; “seu sacrifício é, pois, tanto mais precioso quanto mais acima de todos os sacrifícios dos judeus está em Jesus Cristo”. E acrescenta que, para os servos (isto é, para os judeus, no Antigo Testamento), não convinham outros animais senão aqueles que eram destinados ao serviço do homem; para os amigos e filhos foi Jesus Cristo reservado “como cordeiro que nos livra do pecado e da morte eterna” (Ep. Cont. Petrobr.). Tem, portanto, razão S. Lourenço Justiniano ao dizer que não há sacrifício maior, mais portentoso e mais agradável a Deus do que o santo sacrifício da Missa (Sermo de Euch.).
S. João Crisóstomo diz que durante a Santa Missa o altar está circundado de anjos que aí se reúnem para adorar a Jesus Cristo, que, nesse sacrifício sublime, é oferecido ao Pai celeste (De sac., 1.6). Que cristão poderá duvidar, escreve S. Gregório (Dial. 4,c.58), que os céus se abram à voz do sacerdote, durante esse santo sacrifício, e que coros de anjos assistam a esse sublime mistério de Jesus Cristo. S. Agostinho chega até a dizer que os anjos se colocam ao lado do sacerdote para servi-lo como ajudantes.
Santo Afonso Maria de Ligorio
Calendário Litúrgico Dezembro 2014
Calendário Litúrgico Dezembro 2014
1 Em rosa claro, os dias de ABSTINÊNCIA. Em rosa escuro, jejum e abstinência.
DEZEMBRO 2014
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01
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Segunda-feira
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Féria do Advento
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02
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Terça-feira
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Sta. Bibiana, Virgem e Mártir *
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03
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Quarta-feira
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S. Francisco Xavier, Confessor * - Começa Novena a Nossa Senhora de Guadalupe
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04
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Quinta-feira
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S. Pedro Crisólogo, Bispo, Conf. e Dr. *, e Santa Bárbara, Vg. e Mártir *
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05
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Sexta-feira
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S. Sabas, Abade * - Tríduo à Imaculada Conceição
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1ª Sexta-feira do mês
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06
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Sábado
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S. Nicolau, Bispo e Confessor *
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1ª Sábado do mês
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07
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Domingo
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2º Domingo do Advento - começa a Novena do Enxovalzinho de Jesus
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08
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Segunda-feira
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Festa da Imaculada Conceição da Beata Virgem Maria -
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09
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Terça-feira
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Féria do Advento
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10
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Quarta-feira
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S. Melquedíades, Papa e Mártir *
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11
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Quinta-feira
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S. Dâmaso I, Papa e Confessor *
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12
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Sexta-feira
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Nossa Senhora de Guadalupe, Imperatriz da América
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13
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Sábado
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Sta. Luzia, Virgem e Mártir *
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14
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Domingo
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3º Domingo do Advento: Sermão de São João de Ávila
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15
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Segunda-feira
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Féria do Advento
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16
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Terça-feira
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S. Eusébio, Bispo e Mártir * -
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17
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Quarta-feira
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Quarta-Feira das Têmporas do Advento *
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TÊMPORAS – jejum e abstinência
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18
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Quinta-feira
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Féria do Advento
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19
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Sexta-feira
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Sexta-f.das Têmporas do Advento *
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TÊMPORAS – jejum e abstinência
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20
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Sábado
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Sábado das Têmporas do Advento *
Vigília de S. Tomé, Apóstolo |
TÊMPORAS – jejum e abstinência
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21
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Domingo
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4º Domingo do Advento
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22
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Segunda-feira
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Féria do Advento - Começa Tríduo para a Festa do Natal
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23
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Terça-feira
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Féria do Advento
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24
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Quarta-feira
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Vigília de Natal -
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Lembre-se que é dia de abstinência!
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25
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Quinta-feira
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Natal do Senhor - Consagração ao Menino Jesus
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26
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Sexta-feira
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S. Estevão, Protomártir
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27
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Sábado
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S. João, Ap. e Evangelista
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28
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Domingo
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Domingo da Oitava de Natal
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29
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Segunda-feira
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S. Tomás de Canterbury, Bispo e Mártir
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30
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Terça-feira
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VI dia da Oitava de Natal
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31
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Quarta-feira
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S. Silvestre I, Papa e Confessor
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Calendário Litúrgico da Missa Tridentina ano 2015
Calendário Litúrgico da Missa Tridentina para o ano de 2015
Tempos Litúrgicos
https://apologeticacatolicasite.files.wordpress.com/2014/11/ordo-dominical-2015.pdf
Tempos Litúrgicos
https://apologeticacatolicasite.files.wordpress.com/2014/11/ordo-dominical-2015.pdf
Pequeno manual do católico
Pequeno manual do católico
A Missa e outras obrigações
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Link reupado 16/07/2013
O Santo Sacrifício da Missa
1) O que é a Missa?
A missa é o sacrifício da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo que se realiza sobre o altar.
2) Como pode ser a Missa o sacrifício de Jesus se este morreu na Cruz há dois mil anos?
Pelo rito da Santa Missa, o mesmo sacrifício realizado há dois mil anos
torna-se presente novamente, de um modo novo, um modo sacramental,
ritual, incruento, ou seja, sem derramamento do Sangue, mas verdadeiro e
eficaz.
3) Porque dizemos que a missa é o mesmo sacrifício, presente de modo sacramental?
Por que nela aquele mesmo sacrifício de Jesus se apresenta diante de nós
através de sinais sensíveis que realizam a graça sacramental. Estes
sinais, no caso da missa são as espécies consagradas, o pão e o vinho
que, na consagração, se transformam no Corpo e Sangue de Jesus pelas
palavras que o sacerdote pronuncia.
4) A Missa é, então, um Sacramento?
Sim, a Missa é a cerimônia na qual se realiza o Sacramento da Eucaristia, que é a presença real de Jesus na hóstia consagrada.
5) Essa presença de Jesus na hóstia consagrada é um símbolo de Jesus?
Não podemos dizer que seja apenas um símbolo. Jesus está realmente
presente com todo seu ser. Toda a natureza humana e toda a natureza
divina estão presentes na Sagrada Hóstia. Toda a substância do pão e do
vinho se transformaram milagrosamente no Corpo, Sangue, Alma e Divindade
de Cristo.
6) A Igreja católica dá um nome especial a esta transformação?
Sim, a Igreja definiu o termo de “transubstanciação” como sendo o único
capaz de exprimir o milagre que se opera na transformação do pão e do
vinho no Corpo e Sangue de Jesus.
7) Porque dizemos que a Missa é um sacrifício eficaz?
Por que pela presença real de Jesus nós recebemos não apenas a graça
sacramental da Eucaristia, mas o autor mesmo da graça, Jesus Cristo,
nosso Deus, a quem adoramos de joelhos. A presença real de Jesus é a
maior graça que uma alma pode receber nesta vida.
8) De que modo podemos receber Jesus na Eucaristia?
Pela Santa Comunhão. Sendo um sinal sensível do sacrifício de Cristo,
quando comungamos, recebemos Jesus como alimento de nossas almas. Ele
vem ao nosso coração de um modo muito real e eficaz.
9) Como podemos nos preparar para receber Jesus no coração?
Antes de tudo, uma boa confissão, um arrependimento sincero dos nossos
pecados. Devemos também viver sempre na presença de Deus, consagrando
nosso dia a Ele, desde o levantar e agradecendo sempre as graças
recebidas ao deitar. Na Santa Missa, estar atento ao que acontece no
altar, de preferência seguindo o texto mesmo da missa no missal.
10) Existe algum momento da missa que seja mais importante do que outros?
O mais importante momento da missa é a Consagração. Assim que foram ditas as palavras da forma sacramental,
o padre eleva a hóstia e o cálice para serem vistos pelos fiéis. Todos
devem estar de joelhos, compenetrados, silenciosos e em adoração.
11) Existe algum outro momento em que devemos estar de joelhos obrigatoriamente?
Sim. Quando o sacrário está aberto, quando a comunhão é distribuída aos fiéis, quando o padre dá a bênção final.
O templo de Deus
A Igreja é a casa de Deus. Lugar de oração, lugar de silêncio. Nela,
nada de profano deve entrar. Toda a vida de uma igreja gira em torno
das coisas de Deus, principalmente do seu culto, do seu louvor, do seu
sacrifício.
12) Qual é a parte principal de uma igreja?
É o altar. Ele é o centro e a razão de ser da igreja. Todo altar é de
pedra, pois é sobre a pedra que se realiza um sacrifício. No Antigo
Testamento vemos diversos exemplos de sacrifícios oferecidos sobre
altares de pedra. Noé, quando sai da arca; Abraão quando vai sacrificar
Isaac; Jacó quando acorda do sonho etc.
A Igreja mantém este costume. Mas o sacrifício oferecido já não é apenas
figurativo do verdadeiro sacrifício, como no Antigo Testamento, mas o
próprio sacrifício por excelência, o único agradável a Deus, o
sacrifício de seu Filho.
13) Qual a primeira coisa que devemos fazer ao entrar numa igreja?
Molhando os dedos na água benta, fazemos o Sinal da Cruz. Caminhamos até
o lugar em que vamos rezar, fazemos a genuflexão e nos ajoelhamos para
rezar.
14) O que é uma genuflexão?
É um ato de adoração pelo qual dobramos nosso joelho direito até tocar o solo e voltamos à posição normal.
15) Em que momento devemos fazer a genuflexão?
Quando entramos na igreja, antes de sair da igreja e cada vez que passamos na frente do sacrário.
16) Existe algum outro tipo de genuflexão?
Sim. Devemos genuflectir com os dois joelhos sempre que o Sacrário
estiver aberto, ou que um padre estiver elevando a hóstia na consagração
de uma missa e que entrarmos nessa hora na igreja, ou ainda se o padre
estiver distribuindo a comunhão. Também devemos fazer esta genuflexão
com os dois joelhos quando o Santíssimo Sacramento estiver exposto na
Custódia, para nossa adoração.
17) Como se faz esta genuflexão com os dois joelhos?
Devemos nos por de joelhos completamente, fazer uma leve inclinação com a cabeça e nos levantar-mos em seguida.
18) Além da água benta, da genuflexão e da oração, o que mais se pede quando se entra numa igreja?
Devemos estar vestidos corretamente, sem bermudas ou shorts, sem
chinelos mas bem calçados, sem camisetas de alça, mas com camisas de
mangas. Os homens e rapazes devem evitar as blusas com desenhos
espalhafatosos, de esportes e coisas parecidas. As mulheres não podem
entrar numa igreja com os ombros descobertos, sem mangas ou com
mini-saias.
19) É obrigatório para as mulheres o uso do véu?
Desde São Paulo até bem pouco tempo sempre foi pedido às mulheres que
cobrissem a cabeça dentro da Igreja. Esse é o costume que mantemos em
nossas igrejas. Não somente porque está assim na Bíblia, mas também
porque isso favorece o recolhimento e a oração.
20) Porque as mulheres devem vir à igreja de saias?
Porque as calças compridas dão a elas um ar menos feminino, diminuindo a
distinção entre os sexos e favorecendo uma atitude menos recatada.
Também por isso a saia deve ser abaixo do joelho. Estes são os critérios
para as vestimentas em nossas capelas e isso tem mantido um ambiente
muito bom, próprio para a oração.
21) Como podemos saber que a Sagrada Hóstia está presente no Sacrário?
O principal sinal da presença do Santíssimo é o véu que cobre o
Sacrário. Este véu se chama “conopeu” e costuma ter a cor dos paramentos
do dia. Além do conopeu, deve sempre haver uma lamparina acesa perto do
Sacrário.
22) Se o Sacrário estiver vazio, devemos fazer a genuflexão?
Não. Diante do Sacrário vazio fazemos apenas uma profunda inclinação ao
altar e ao Crucifixo. Neste caso a lamparina deve estar apagada e o
conopeu levantado ou ausente.
A Missa vai começar
23) Em que momento devemos entrar na igreja para o início da Missa?
Devemos chegar sempre alguns minutos antes para nos recolhermos na
oração, preparar o missal e, sendo necessário, nos confessarmos para
poder comungar.
24) É permitido chegar atrasado na Missa?
Não é permitido chegar atrasado porque seria uma falta de respeito para
com Deus, além de evidente prejuízo espiritual para as almas.
25) Existe alguma ordem formal da Igreja sobre isso?
Sim, um dos mandamentos da Igreja diz: assistir missa completa todos os domingos.
26) E se acontecer algum imprevisto no meio do caminho?
A Igreja tolera pequenos atrasos não culposos. Por isso ela considera
que, chegando na missa dominical (ou festa de preceito) até o Evangelho,
pode-se ainda comungar. É preciso, no entanto, evitar sempre o atraso.
O prejuízo é muito grande quando se perde as leituras e o sermão da
missa.
27) Qual o melhor lugar para se assistir à missa?
Em princípio qualquer banco da igreja deveria servir para a boa
assistência. Na prática, constata-se que as pessoas que ficam no fundo
têm a tendência a se dispersar, se distrair, conversar, fazer sinais aos
vizinhos, chamando a atenção para coisas que distraem do essencial.
Evidentemente estes costumes são prejudiciais para as almas e podem
chegar a ser pecado.
28) Qual o melhor modo de se assistir à Missa?
Usando o missal Latim-Português podemos acompanhar as belíssimas orações
que a Igreja reza durante o Santo Sacrifício. Com o missal, também
podemos acompanhar melhor os gestos e ritos que são explicados passo a
passo.
29) Existe um modo de se entender melhor as diversas orações que compõem uma missa?
Uma divisão lógica dos textos pode ajudar a se localizar:
Devemos antes de tudo distinguir entre
Ordinário da Missa: são as orações fixas que se rezam em todas as missas
Próprio da Missa: são as orações daquele dia em particular.
No Próprio de toda missa existem:
- 3 antífonas : Intróito, Ofertório e Comunhão – As antífonas
são pequenos textos que introduzem um salmo. Na missa, os salmos que
seguem estas 3 antífonas ficam reduzidos a um versículo, como podemos
ver no missal.
- 3 orações: Coleta, Secreta e Pós-comunhão – A Coleta é a
oração sobre os fiéis, nossas necessidades espirituais. A Secreta é a
oração sobre as secretas, termo antigo que designava o pão e vinho
separados no Ofertório para serem consagrados. A pós-comunhão é a oração
de ação de graças pelo alimento sacramental que acabamos de receber.
- 2 leituras, Epístola e Evangelho. Entre as duas curtas meditações que variam de acordo com a época do Ano Litúrgico: Gradual, Aleluia, Trato.
30) Existe ainda outras divisões que possam ajudar a assistir à Missa?
Sim. Considerando a missa de modo cronológico, podemos distinguir três partes.
31) Como se chama a primeira parte da missa?
Chama-se Missa dos Catecúmenos. Assim chamada porque, sendo formada pela
parte penitencial e de instrução, era assistida também pelas pessoas
que se preparavam para o batismo (os catecúmenos). Estes deviam deixar a
igreja após o Credo. Os Santos Mistérios só podiam ser assistidos pelos
batizados. Já não se tem este costume, mas o nome permanece. Também se
chama a esta parte de Ante-missa.
32) Quais as orações da Missa dos Catecúmenos?
Orações ao pé do altar, com o Salmo Judica me (42) e o Confiteor.
Intróito, Coleta e a parte da Instrução: epístola, evangelho, sermão e o Credo, que é a profissão de fé católica.
33) Qual a segunda parte da Missa?
É a Missa dos Fiéis. Na antiguidade, todos os que, já sendo batizados e
tendo podido confessar-se, estavam aptos para assistir o Santo
Sacrifício e comungar.
34) Quais as orações ou partes da Missa dos Fiéis?
Ofertório, com o oferecimento do pão e do vinho que serão consagrados
Prefácio, longo canto que exprime o mistério da missa do dia.
Cânon, parte central da Missa. São as mais belas orações que o padre reza em silêncio e que têm seu ápice na Consagração.
Pai Nosso, rezado apenas pelo celebrante porque este ocupa o lugar de Cristo, que o rezou sozinho para ensinar aos Apóstolos
Comunhão
Orações finais
35) Qual a posição que devemos adotar ao longo da missa?
De joelhos:
- orações ao pé do altar até o final do Kyrie (nas missas de roxo ou preto até o fim da Coleta)
- do final do Sanctus até antes do Pai Nosso
- do Agnus Dei, durante toda a comunhão, até que o padre venha rezar a antífona da comunhão
- na bênção final
De pé:
- no Glória
- no Evangelho
- no Orate Fratres até o fim do Sanctus
- no Pai-Nosso até o Agnus Dei
- na antífona da comunhão até o fim do Ite Missa Est.
- no último Evangelho
Sentado:
- durante a Epístola até que o padre entoe o Evangelho
- durante o ofertório até que o padre entoe o Orate Fratres
- é permitido, mas não recomendado, sentar-se após o sacrário ser
fechado, depois da comunhão (nunca se sentar durante a distribuição da
comunhão ou com o sacrário aberto).
Seria uma falta não estar de joelhos: (salvo doença)
- na consagração
- a partir do Ecce Agnus Dei, quando o padre mostra a hóstia, até que o Sacrário seja fechado
- na bênção final
36) O que se deve fazer após a comunhão?
Quando nos levantamos da mesa de comunhão, carregamos Jesus no coração.
Toda nossa atenção deve estar voltada ao hóspede divino que nos vem
visitar com tanto amor e misericórdia. Uma atitude compenetrada, o olhar
voltado para baixo, silêncio na alma e no corpo. Chegando ao nosso
lugar, ficamos de joelhos, procuramos fechar os olhos e rezar em
silêncio, saboreando este encontro sublime com Nosso Salvador. Podemos
também, para ajudar a concentração, rezar as orações tradicionais de
“ação de graças”, como se encontram no próprio missal ou nos livros de
oração.
37) Quando o padre sai da igreja, no final da missa, devemos sair também?
Quanto vale um só instante com Jesus presente em nós? Vale a pena
prolongar nossas orações e nosso silêncio, principalmente se
considerarmos que durante a semana, são raros os momentos de silêncio e
oração. Fiquemos alguns instantes com Jesus em ação de graças, após a
Santa Missa. O padre também volta à igreja para rezar sua ação de
graças. Procuremos não impedi-lo, com nossas necessidades, de fazer sua
ação de graças.
O uso do missal
38) Como podemos nos localizar melhor quando seguimos a missa no missal?
- O Ordinário da Missa fica no meio do missal. Ponha um marcador
reservado para o Ordinário. É a parte fixa que se reza em todas as
missas.
- Temporal : Toda a parte que precede o Ordinário é chamado de Temporal
(missas próprias para o tempo): engloba todas as missas dos domingos ao
longo do ano além de algumas outras missas que podem cair em dia de
semana mas que estão inseridas nos mistérios da vida de Jesus Cristo:
Natal, Epifania e outras. Ponha um marcador reservado também para esta
parte
- Santoral : Logo depois do Ordinário vem o Santoral. Missas dos Santos. Dividido em duas partes:
- Comum dos Santos – são missas indicadas para diversos
santos : comum dos confessores, ou comum dos mártires etc. No dia do
santo está indicada a página quando se deve usar a missa do comum. Ponha
um marcador par o Comum dos santos.
- Próprio dos Santos – são as missas indicadas no dia mesmo
do santo. Junto com a missa vem uma breve notícia histórica sobre a vida
do santo. Vale a pena abrir todos os dias o missal para acompanhar os
santos de cada dia. Ponha um marcador para o próprio dos santos.
- Missas votivas – São missas que rememoram algum mistério fora de
época, para quando não houver nenhuma missa indicada naquele dia.
- Missa dos defuntos – todas as orações que devemos fazer nos enterros e
nas doenças graves para pedir a Deus pelos nossos parentes e amigos.
- Manual de orações – muitas orações, ladainhas, consagrações, hinos,
cânticos se encontram ainda no fim do missal. Não deixe de conhecer
profundamente todas elas.
Outras obrigações dos fiéis
39) Além da assistência à Santa Missa, o que mais é pedido aos fiéis?
A Santa Igreja em sua sabedoria e para o bem de nossas almas, maior
glória de Deus e para nossa salvação, pede ainda outras obrigações, que
devemos procurar realizar com espírito de obediência e amor por Deus
Nosso Senhor. São os chamados “Mandamentos da Igreja”.
40) Quais são esses Mandamentos?
São cinco:
- Assistir a missa inteira aos domingos e dias Santos de Guarda
- Confessar-se uma vez por ano pelo menos
- Comungar por ocasião da Páscoa
- Fazer jejum e abstinência nos dias prescritos
- Dar o dízimo segundo o costume
41) Porque a Igreja nos obriga a confessar e comungar na Páscoa?
Sendo a mais importante festa do Ano Litúrgico, centro dos mistérios da
vida de Nosso Senhor, a Igreja considera que todos os católicos devem
realizar este mínimo de amor por Jesus Sacramentado. Não significa que
esta comuhão seja suficiente. O ideal seria que comungássemos todos os
domingos. Mas a obrigação da comunhão pascal nos impele a fazer um bom
exame de consciência. Quantas pessoas receberam a graça da conversão
devido à confissão para a comunhão pascal.
42) Quais os dias Santos de Guarda?
Na Igreja Universal são dias santos de Guarda:
- Oitava de Natal (1º de janeiro)
- Epifania (6 de janeiro)
- São José (19 de março)
- Ascensão de Nosso Senhor
- Corpus Christi
- São Pedro e São Paulo (29 de junho)
- Assunção de N. Senhora (15 de agosto)
- Todos os Santos (1º de novembro)
- N. Sra da Conceição (8 de dezembro)
Em cada país a legislação muda quanto aos dias feriados. Todos os
católicos devem fazer um esforço para ir à Santa Missa nos dias santos
de Guarda quando não for feriado.
43) Quais os dias de jejum obrigatório?
Atualmente, apenas na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Mas
o espírito da Quaresma nos move a jejuar com maior frequência, mesmo
não sendo de obrigação.
44) Ainda é de rigor a abstinência de carne nas sextas-feiras?
Sim. Toda sexta-feira do ano devemos nos abster de comer carne (podemos
comer peixe), em honra e em memória das dores da Paixão de Cristo.
45) Porque existe a obrigação do dízimo?
Os padres não recebem salários, mas se dedicam em tempo integral às
almas. Vivem atentos a todas as necessidades espirituais, e muitas
vezes, às necessidades materiais dos seus fiéis. Nada mais justo que as
famílias prevejam a subsistência do seu padre.
46) Como se paga o dízimo em nossas Capelas?
Cada família costuma deixar no início do mês uma quantia para este fim.
Ela varia de acordo com as possibilidades de cada. Mas todos devem estar
atentos para não faltar, de modo a cumprir esta grave obrigação que a
Igreja nos impõe, em nome da Caridade e que não deixa de reverter-se
para o bem dos próprios fiéis.
Ordinário da Sancta Missa
PREPARAÇÃO
Orações ao pé do altar
De pé, diante dos degraus do altar, o celebrante começa a Missa, fazendo o sinal da cruz (X):
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito. Amém.
|
In nómine Patris, X et Filii, et Spiritus Sancti. Amén.
|
Subirei ao altar de Deus.
|
Introibo ad altare Dei.
|
R. Do Deus que alegra a minha juventude.
|
R. Ad Deum qui lætificat juventutem meam.
|
Salmo 42 (este salmo omite-se nas Missas de Defuntos e do Tempo da Paixão)
Julga-me, ó Deus, e separa a minha causa duma gente não santa. Livra-me do homem iníquo e enganador.
|
Judica me, Deus, et discerne causam meam de gente non sancta: ab homine iniquo et doloso erue me.
|
R. Tu que és, ó Deus, a minha fortaleza, porque me repeliste? E porque hei-de eu andar triste, enquanto me aflige o inimigo?
|
R. Quia tu es, Deus, fortitudo mea: quare me repulisti, et quare tristis incedo, dum affligit me inimicus?
|
Envia a Tua luz e a Tua verdade; estas me conduzirão e me levarão ao Teu santo monte e aos Teus tabernáculos.
|
Emitte lucem tuam et veritatem tuam: ipsa me deduxerunt et adduxerunt in montem sanctum tuum, et in tabernacula tua.
|
R. E aproximar-me-ei do altar de Deus, do Deus que alegra a minha mocidade.
|
R. Et introibo ad altare Dei: ad Deum qui lætificat juventutem meam.
|
Ó Deus, Deus meu, eu Te louvarei com a cítara. Por que estás triste, minha alma? E por que me inquietas?
|
Confitebor tibi in cithara Deus, Deus meus: quare tristis es anima mea, et quare conturbas me?
|
R. Espera em Deus, porque eu ainda O hei-de louvar, a Ele que é a minha salvação e o meu Deus.
|
R. Spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi: salutare vultus mei, et Deus meus
|
Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo.
|
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.
|
R. Assim como era no princípio, seja agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.
|
R. Sicut erat in principo, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum. Amen.
|
Subirei ao Altar de Deus.
|
Introibo ad altare Dei.
|
R. Do Deus que alegra a minha juventude.
|
R. Ad Deum qui lætificat juventutem meam.
|
O nosso auxílio está no nome do Senhor.
|
Adjutorium X nostrum in nomine Domine.
|
R. Que fez o Céu e a Terra.
|
R. Qui fecit caelum et terram.
|
Com grande desejo de se purificar, o Celebrante primeiramente, antes de se aproximar do altar, e depois os fiéis, acusam-se diante de Deus e dos Santos dos pecados que cometeram e pedem a Deus misericórdia.
Eu me confesso a Deus etc.
|
Confiteor Deo omnipotenti, etc.
|
R. Que Deus onipotente se amerceie de ti, que te perdoe os pecados e te conduza à vida eterna.
|
R. Misereatur tui omnipotens Deus, et dimissis peccatis tuis, perducat te ad vitam æternam.
|
Amém.
|
Amen.
|
Os assistentes dizem o Confiteor:
Eu
pecador me confesso a Deus todo-poderoso,à bem-aventurada sempre Virgem
Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João
Batista, aos santos apóstolos São Pedro e são Paulo, a todos os Santos e
a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e
obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa,
minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao
bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista,
aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós,
Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim.
|
Confiteor
Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Michæli Archangelo,
beato Joanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus
Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo, et
opere: percutiunt sibi pectus ter, dicentes: mea culpa, mea culpa, mea
maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michælem
Archangelum, beatum Joannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et
Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dominum Deum
nostrum.
|
Que Deus onipotente se compadeça de vós, que vos perdoe os pecados e vos conduza à vida eterna.
|
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam.
|
R. Amém.
|
R. Amen.
|
O Celebrante pronuncia sobre si mesmo e sobre os fiéis a fórmula da absolvição:
Indulgência, absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso.
|
Indulgentiam X absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus:
|
R. Amém.
|
R. Amen.
|
Inclinam-se todos para a recitação dos versículos seguintes:
Se Vos tornardes para nós, Senhor, dar-nos-ei a vida.
|
Deus, tu conversus vivificabis nos.
|
R. E o Vosso povo alegrar-se-á em Vós.
|
R. Et plebs tua lætabitur in te.
|
Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia.
|
Ostende nobis Domine, misericordiam tuam.
|
R. E dai-nos a Vossa salvação.
|
R. Et salutare tuum da nobis.
|
Senhor, ouvi a minha oração.
|
Domine, exuadi orationem meam.
|
R. E fazei subir até Vós o meu clamor.
|
R. Et clamor meus ad te veniat.
|
O Senhor seja convosco.
|
Dominus vobiscum.
|
R. E com o vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Ao subir ao altar, o Celebrante pede a Deus mais uma vez que o purifique de todos os pecados:
Oremos.
Lavai-nos,
Senhor, de todo o pecado, a fim de merecermos penetrar de coração puro
no Santo dos Santos. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém
|
Oremus.
Aufer
a nobis, quæsumus, Domine, iniquitates nostras: ut ad Sancta sanctorum
puris mereamur mentibus introire. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
|
O celebrante, inclinado, diz a seguinte oração:
Nós vos suplicamos, Senhor, pelos méritos de vossos santos, (beijando o centro do altar) cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais santos, vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém.
|
Oramus
te, Domine, per merita Sanctorum tuorum, quorum reliquiæ hic sunt, et
omnium Sanctorum: ut indulgere digneris omnia peccata mea. Amen.
|
Incensação do altar
Nas Missas solenes o Celebrante deita incenso no turíbulo e benze-o ao mesmo tempo com as palavras seguintes : « Bendito sejas por Aquele em honra de Quem vais ser queimado. » Depois incensa o altar.
PRIMEIRA PARTE: ANTE-MISSA
(Missa dos Catecúmenos)
Intróito
O celebrante vai para o lado da Epístola, e lê o Introito. Canto solene de entrada, o Intróito como que enuncia o tema geral da Missa ou solenidade do dia. Às primeiras palavras, todos se benzem, ao mesmo tempo que o celebrante.
1 - VER MISSA DO DIA
|
Kýrie, Eléison
O Kýrie é uma breve ladainha de procedência grega, uma tríplice invocação das três Pessoas Divinas. O celebrante, no meio do altar, diz, alternadamente com os assistentes:
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
|
S. Kyrie, eleison.
M. Kyrie, eleison.
S. Kyrie, eleison.
M. Christe, eleison.
S. Christe, eleison.
M. Christe, eleison.
S. Kyrie, eleison.
M. Kyrie, eleison.
S. Kyrie, eleison.
|
Glória in Excélsis
O Glória in excelsis, que os gregos denominam a grande doxologia, é um cântico de louvor entretecido de aclamações e súplicas, dirigido à Santíssima Trindade. Abre com as palavras que os Anjos cantaram no nascimento do Salvador. – Omite-se nas Missas de Defuntos, em todas do Tempo do Advento, da Septuagésima e da Quaresma e nas férias sem festa.
Glória a Deus nas alturas e
paz na terra aos homens de boa vontade. Nós vos louvamos, Vos
bendizemos, Vos adoramos e Vos glorificamos. Nós vos damos graças, por
causa da Vossa grande glória, ó Senhor Deus, Rei do céu, Deus Pai
onipotente. Ó Senhor, Filho Unigênito de Deus, Jesus Cristo. Senhor
Deus, Cordeiro de Deus e Filho do Pai. Vós que tirais os pecados do
mundo, tende compaixão de nós. Vós que tirais os pecados do mundo, ouvi a
nossa prece. Vós que estais sentado à direita do Pai, tende compaixão
de nós. Porque só Vós, Senhor Jesus Cristo, sois Santo, só Vós sois o
Altíssimo. Com o Espírito Santo, X na glória de Deus Pai.
Amém.
|
GLORIA IN EXCÉLSIS DEO.
Et
in terra pax hominibus bonæ voluntatis. | Laudamus te. | Benedicimus
te. | Adoramus te. | Glorificamus te. | Gratias agimus tibi propter
magnam gloriam tuam. | Domine Deus, Rex coelestis, Deus Pater
omnipotens. | Domine Fili unigenite, Jesu Christe. | Domine Deus, Agnus
Dei, Filius Patris. | Qui tollis peccata mundi, miserere nobis. | Qui
tollis peccata mundi, suscipe deprecationem nostram. | Qui sedes ad
dexteram Patris, miserere nobis. | Quoniam tu solus Sanctus. | Tu solus
Dominus. Tu solus Altissimus, Jesu Christe. | Cum Sancto Spiritu X in gloria Dei Patris.
Amen.
|
O celebrante beija o altar, volta-se ao povo e diz:
O Senhor seja convosco.
|
V. Dominus vobiscum.
|
R. E com vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Coleta
O celebrante, diante do missal, recita a COLETA. Breve oração que resume e apresenta a Deus os votos de toda a assembleia, votos estes sugeridos pelo mistério ou solenidade do dia
Orémus:
2 - VER MISSA DO DIA
|
O Celebrante saúda a assembleia e depois acrescenta a Deus em resumo os votos e aspirações que a Santa Igreja nos sugere em razão da festa ou do mistério que celebramos. – Respondamos todos com um Amém cheio de confiança. Conclusão:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.
|
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen
|
Epístola
No decorrer do ano litúrgico, a Igreja vai-nos lendo os mais belos passos dos Profetas e os princípios basilares da doutrina dos Apóstolos.
3 - VER MISSA DO DIA
|
– Nas Missas solenes, a Epístola é cantada pelo Subdiácono. Nas rezadas responde-se no fim.
R. Graças a Deus
|
R. Deo grátias
|
Gradual, Aleluia, Tracto
O Gradual compõe-se geralmente de alguns versículos dum salmo que era outrora cantado por inteiro pelos cantores e pela assembleia. No Tempo Pascal, o Gradual é substituído por um Aleluia. – Aleluia é, em hebreu, uma espécie de interjeição de alegria. E de fato a melodia dos nossos Aleluias é uma explosão de júbilo, único modo que a alma, nesses momentos de dulcificante altura espiritual, encontra para se dirigir a Deus. Junta-se-lhe um versículo do salmo. – Durante a Septuagésima e a Quaresma, o Aleluia é substituído pelo Tracto.
4 - VER MISSA DO DIA
|
O Evangelho do Mestre
Antes de ler ou cantar o Evangelho, o Celebrante diz a oração « Munda cor meum » e pede a Deus que o abençoe. – Nas Missas solenes é o Diácono que canta o Evangelho. Recita o « Munda cor » e pede a benção ao Celebrante. Nas Missas de Defuntos diz-se o « Munda cor », mas omite-se a benção.
Senhor
onipotente, purificai o meu coração e os meus lábios, Vós que
purificastes os lábios do Profeta Isaías com um carvão em brasa. E
dignai-Vos por tal modo purificar-me com a Vossa misericórdia, que possa
dignamente anunciar o Vosso Santo Evangelho. Por Jesus Cristo Nosso
Senhor. Amém.
Senhor, abençoai-me.
|
Munda
cor meum ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíae prophétae
cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miserratióne dignáre mundáre,
ut sanctum evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum Dómine nostrum. Amem.
|
Que o Senhor resida no meu coração e nos meus lábios, para que anuncie digna e convenientemente o Seu Evangelho. Amém
|
Jube, Dómine, bene, benedicere. Dominus sit in corde meo et in labiis meis: ut digne et competenter annuntiem evangelium suum. Amen.
|
A leitura ou o canto do Evangelho, que nos recorda sempre um episódio da vida ou um ponto de doutrina do Salvador, rodeia-se de certa solenidade. A assembleia conserva-se de pé, por veneração e respeito para com a palavra de Deus. Nas Missas solenes organiza-se uma pequena procissão. Incensa-se o Livro dos Evangelhos e acompanha-se com círios acesos. – Às primeiras palavras - Sequéntia, etc. faz-se o sinal da cruz na testa, na boca e no peito.
O Senhor seja convosco
|
Dominus vobiscum.
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R. E com vosso espírito.
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R. Et cum spiritu tuo.
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Sequência do santo Evangelho X segundo ....
R. Glória a Vós, Senhor.
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Sequéntia sancti Evangélii X secúndum ....
R. Glória tibi, Dómine
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5 - VER MISSA DO DIA
|
No fim, responde-se:
R. Louvor a vós, ó Cristo!
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R. Laus tibi, Christe
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O celebrante beija o sagrado texto, dizendo:
Que pelas palavras do Evangelho nos sejam perdoados os pecados.
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Per evangelica dicta deleantur nostra delicta.
|
Segue-se a Homilia, ou explicação da Palavra de Deus.
Credo
A história deste Credo, que chamam de Nicéia, é uma brilhante afirmação de fé contra as heresias que a Igreja teve de defrontar no decorrer dos séculos. É o símbolo triunfante da nossa fé. Diz-se aos Domingos, nas festas dos Apóstolos e dos Doutores da Igreja, e em certas festas mais solenes.
CREIO em um só Deus.
Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus.
Nascido do Pai, antes de todos os séculos.
Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.
Gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por meio de Quem foram feitas todas as coisas.
Que por causa de nós, homens, e por causa de nossa salvação desceu dos Céus.
(todos se ajoelham) E se encarnou por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem, e se fez homem.
Também por amor de nós foi crucificado, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras.
Subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai.
Donde virá de novo, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos e cujo reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho.
Que com o Pai e com o Filho é igualmente adorado e glorificado: ele o que falou pelos profetas.
Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica.
Professo um só Batismo, para a remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos.
E a vida do século futuro. Amém.
|
CREDO in unum Deum.
Patrem omnipotentem, factorem coeli et terræ, | visibilium omnium et invisibilium.
Et in unum Dominum Jesum Christum, | Filium Dei unigenitum.
Et ex Patre natum ante omnia sæcula.
Deum de Deo, lumen de lumine, | Deum verum de Deo vero.
Genitum, non factum, | consubstantialem Patri: | per quem omnia facta sunt.
Qui propter nos homines, | et propter nostram salutem descendit de coelis.
(hic genuflectitur – aqui se ajoelha) Et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine: | et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis: | sub Pontio Pilato passus, et sepultus est.
Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas.
Et ascendit in coelum: sedet ad dexteram Patris.
Et iterum venturus est cum gloria judicare vivos et mortuos: | cujus regni non erit finis.
Et in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem: qui ex Patre, Filioque procedit.
Qui cum Patre, et Filio simul adoratur et conglorificatur: qui locutus est per Prophetas.
Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam.
Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum.
Et exspecto resurrectionem mortuorum.
Et vitam X venturi sæculi. Amen.
|
SEGUNDA PARTE: SACRIFÍCIO
OFERTÓRIO
Preparação para o Sacrifício
Com o Ofertório, começa a segunda parte da Missa ou Sacrifício propriamente dito. O celebrante volta-se ao povo com esta saudação:
O Senhor seja convosco
|
Dominus vobiscum.
|
R. E com vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Orémus:
Segue-se em voz baixa.
6 - VER MISSA DO DIA
|
O
Celebrante lê a Antífona do Ofertório, vestígio de um cântico que se
executava outrora durante a procissão das oferendas. Esta procissão era
constituída por todos os fiéis presentes, que levavam ao Sacerdote pão,
vinho e outros dons, símbolos da oblação que fazia cada um de si mesmo. –
Todas as orações do Ofertório exprimem este sentimento de oblação. Nas
Missas dialogadas a assembleia pode recitar em português estas
Antífonas.
Ofertório do pão e do vinho
O Celebrante oeferece o pão e coloca-o na patena. Coloquemo-nos também na patena, hóstias pequenas à beira da grande, ofereçamo-nos com ela ao Senhor. Ofereçamo-nos sim, e não retiremos dela, durante o dia, nehuma partícula da nossa oblação. Oferecimento do pão:
Recebei,
santo Pai, onipotente e eterno Deus, esta hóstia imaculada, que eu
vosso indigno servo, vos ofereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por
meus inumeráveis pecados, ofensas, e negligências, por todos os que
circundam este altar, e por todos os fiéis vivos e falecidos, afim de
que, a mim e a eles, este sacrifício aproveite para a salvação na vida
eterna. Amém
|
Suscipe,
sancte Pater, omnipotens æterne Deus, hanc immaculatam hostiam, quam
ego indignus famulus tuus offero tibi, Deo meo vivo et vero, pro
innumerabilibus peccatis, et offensionibus, et negligentiis meis, et pro
omnibus circumstantibus, sed et pro omnibus fidelibus Christianis vivis
atque defunctis: ut mihi, et illis proficiat ad salutem in vitam
æternam. Amen.
|
Ao lado direito do altar, o celebrante deita vinho no cálice, a que mistura umas gotas de água, dizendo a seguinte oração:
Ó Deus,
que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais
prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério
desta água e deste vinho, sermos participantes da divindade daquele que
se dignou revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina em união com o
Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
|
Deus, X
qui humanæ substantiæ dignitatem mirabiliter condidisti, et mirabilius
reformasti: da nobis per hujus aquæ et vini mysterium, ejus divinitatis
esse consortes, qui humanitatis nostræ fieri dignatus est particeps,
Jesus Christus Filius tuus Dominus noster: Qui tecum vivit et regnat in
unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum. Amen.
|
No meio do altar, o celebrante faz o oferecimento do cálice:
Nós
vos oferecemos Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa
clemência. Que ele suba qual suave incenso à presença de vossa divina
majestade, para salvação nossa e de todo o mundo. Amém.
|
Offerimus
tibi, Domine, calicem salutaris, tuam deprecantes clementiam: ut in
conspectu divinæ maiestatis tuæ, pro nostra et totius mundi salute, cum
odore suavitatis ascendat. Amen.
|
Depois, inclinando-se diz:
Em
espírito de humildade e coração contrito, sejamos por vós acolhidos,
Senhor. E assim se faça hoje este nosso sacrifício em vossa presença, de
modo que vos seja agradável, ó Senhor Nosso Deus.
|
In
spiritu humilitatis et in animo contrito suscipiamur a te, Domine: et
sic fiat sacrificum nostrum in conspectu tuo hodie, ut placeat tibi,
Domine Deus.
|
Invoca o Espírito Santo e abençoa as oferendas:
Vinde, ó Santificador, onipotente e eterno Deus e, abençoai este sacrifício preparado para glorificar o vosso santo nome
|
Veni, Sanctificator, omnipotens æterne Deus: et benedic X hoc sacrificum, tuo sancto nomini præparatum.
|
O celebrante vai à direita do altar e lava as mãos, dizendo os seguintes versículos do salmo 25:
Lavo as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximo do vosso altar, ó Senhor.
|
LAVABO inter innocentes manus meas: et circumdabo altare tuum, Domine.
|
Para ouvir o cântico dos vossos louvores, e proclamar todas as vossas maravilhas.
|
Ut audiam vocem laudis: et enarrem universa mirabila tua.
|
Eu amo, Senhor, a beleza da vossa casa, e o lugar onde reside a vossa glória.
|
Domine, dilexi decorem domus tuæ: et locum habitationis gloriæ tuæ.
|
Não me deixeis, ó Deus, perder a minha alma com os ímpios, nem a minha vida com os sanguinários.
|
Ne perdas cum impiis, Deus, animam meam: et cum viris sanguinum vitam meam.
|
Em suas mãos se encontram iniquidades, sua direita está cheia de dádivas.
|
In quorum manibus iniquitates sunt: dextera eorum repleta est muneribus.
|
Eu porém, tenho andado na inocência. Livrai-me, pois, e tende piedade de mim.
|
Ego autem in innocentia mea ingressus sum: redime me, et miserere mei.
|
Meus pés estão firmes no caminho reto. Eu te bendigo, Senhor, nas assembleias dos justos.
|
Pes meus stetit in directo: in ecclesiis benedicam te, Domine.
|
Glória
ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio,
agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, Amém.
|
Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principio, et nunc, et semper: et in sæcula sæculorum. Amen.
|
Inclinado, ao meio do altar, o celebrante diz a Oração à Santíssima Trindade:
Recebei,
ó Trindade Santíssima, esta oblação, que vos oferecemos em memória da
Paixão, Ressurreição e Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra
da bem-aventurada e sempre Virgem Maria, de São João Batista, dos
santos apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos; para que, a eles
sirva de honra e a nós de salvação, e eles se dignem interceder no céu
por nós que na terra celebramos sua memória. Pelo mesmo Cristo, Senhor
Nosso. Amém.
|
Suscipe,
sancta Trinitas, hanc oblationem, quam tibi offerimus ob memoriam
passionis, resurrectionis, et ascensionis Jesu Christi, Domini nostri,
et in honorem beatæ Mariæ semper Virginis, et beati Ioannis Baptistæ, et
sanctorum apostolorum Petri et Pauli, et istorum, et omnium sanctorum:
ut illis proficiat ad honorem, nobis autem ad salutem: et illi pro nobis
intercedere dignentur in cælis, quorum memoriam agimus in terris. Per
eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.
|
O Celebrante volta-se para os fiéis e convida-os a que orem com ele para que Deus Se digne aceitar-lhes o sacrifício comum :
Orai irmãos, para que este sacrifício, que também é vosso, seja aceito e agradável a Deus Pai Onipotente
|
Orate fratres, ut meum ac vestrum sacrificium acceptabile fiat apud Deum Patrem omnipotentem.
|
R.
Receba, o Senhor, de vossas mãos este sacrifício, para louvor e glória
de seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
|
R. Suscipiat
Dominus sacrificium de manibus tuis | ad laudem et gloriam nominis sui,
| ad utilitatem quoque nostram, totiusque Ecclesiæ suæ sanctæ.
|
Amém.
|
Amen.
|
Secreta
Depois diz a Secreta:
7 - VER MISSA DO DIA
|
– A Secreta diz-se, como o nome indica, em secreto. No entanto, para que os fiéis possam corroborar com um amém a toda a ação do Ofertório que terminou, o Celebrante conclue em voz alta:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.
|
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen
|
CÂNON
Oblação do Sacrifício
O Cânon constitui a parte central da Missa. Com o Prefácio, começa a solene oração sacerdotal da Igreja e oblação propriamente dita do Sacrifício. Curto diálogo introdutório entre o celebrante e a assembleia desperta nas almas os sentimentos de ação de graças que convêm à celebração dos santos mistérios.
O Senhor seja convosco.
|
Dominus vobiscum.
|
R. E com o vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Corações ao alto.
|
Sursum corda.
|
R. Temo-los para o Senhor
|
R. Habemus ad Dominum.
|
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
|
Gratias agamus Domino Deo nostro
|
R. É digno e justo.
|
R. Dignum et justum est.
|
Prefácio
8 - VER MISSA DO DIA
|
Prefácio da SS. Trindade
Diz-se nas festas e nas Missas votivas da SS. Trindade ; em todos os Domingos do ano, menos nas festas que tiverem próprio.
É
verdadeiramente digno, justo, racional e salutar, que sempre e em toda a
parte Vos rendamos graças, Senhor Santo, Pai onipotente e Deus eterno ;
Que sois, com o Vosso Filho Unigénito e com o Espírito Santo, um só
Deus e um só Senhor, não na singularidade duma só pessoa, mas na
Trindade duma só substância. Porque tudo aquilo que nos revelastes e
cremos da Vossa glória, isso mesmo sentimos, sem diferença nem
distinção, do Vosso Filho e do Espírito Santo, de maneira que,
confessando a verdadeira e eterna Divindade, adoramos a propriedade nas
Pessoas, a unidade na Essência e a igualdade na Majestade, a qual louvam
os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e os Serafins, que não cessam de
cantar dizendo a uma só voz: ...
|
Vere
dignum et justum est, aequum et salutáre, nos tibi semper et ubíque
grátias ágere : Dómine sancte, Pater omnípotens, aetérne Deus : Qui cum
unigénito Filio tuo et Spiritu Sancto unus es Deus, unus es Dóminus :
non in uníus singularitáte persónae, sed in uníus Trinitáte substántiae.
Quod enim de tua glória, revelánte te, crédimus, hoc de Fílio tuo, hoc
de Spíritu Sanco sine differéntia discretiónis sentímus. Ut in
confessióne verae sempiternaéque Deitátis, et in persónis propríetas, et
in esséntia únitas, et in majestáte adorétur aequálitas. Quam laudant
Angeli atque Archángeli, Chérubim quoque ac Séraphim: qui non cessant
clamáre quotídie, una voce dicéntes: ...
|
Sanctus
Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos Exércitos. A Terra e o Céu estão cheios da Vossa glória. Hosana no mais alto dos Céus.
Bendito O que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
|
Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt cæli et terra gloria tua. Hosanna in excelsis.
Benedictus, qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.
|
Continuação do Cânon
O celebrante, profundamente inclinado, beija o altar e continua a grande oração sacerdotal.
A
vós, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso,
humildemente rogamos e pedimos aceiteis e abençoeis estes dons,
estas dádivas, estas santas oferendas ilibadas.
|
Te
igitur, clementissime Pater, per Jesum Christum Filium tuum, Dominum
nostrum, supplices rogamus ac petimus, uti accepta habeas, et benedicas, hæc X dona, hæc X munera, hæc sancta X sacrificia illibata;
|
Oração por toda a Igreja, em especial pela hierarquia:
Nós
Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela vossa santa Igreja católica,
à qual vos dignai conceder a paz, proteger, conservar na unidade e
governar, através do mundo inteiro, e também pelo vosso servo o nosso
Papa..., pelo nosso Bispo..., e por todos os (bispos) ortodoxos, aos
quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica.
|
In
primis, quae tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam
pacificáre, custódire, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum:
una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus
orthodoxis, atque cathólicae et apostólicae fídei cultóribus.
|
Momento dos vivos:
Lembrai-vos,
Senhor, de vossos servos e servas N. e N., e de todos os que aqui estão
presentes, cuja fé e devoção conheceis, e pelos quais vos oferecemos,
ou eles vos oferecem, este sacrifício de louvor, por si e por todos os
seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de
sua conservação, e consagram suas dádivas a vós, o Deus eterno, vivo e
verdadeiro.
|
Memento,
Domine, famulorum, famularumque tuarum N. et N. et omnium
circumstantium, quorum tibi fides cognita est, et nota devotio, pro
quibus tibi offerimus: vel qui tibi offerunt hoc sacrificium laudis pro
se, suisque omnibus: pro redemptione animarum suarum, pro spe salutis,
et incolumitatis suæ: tibique reddunt vota sua æterno Deo, vivo et vero.
|
Memória dos Santos:
Unidos
na mesma comunhão, veneramos primeiramente a memória da gloriosa e
sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também
de S. José, o Esposo da mesma Virgem, e dos vossos bem-aventurados
Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João e Tomé, Tiago,
Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto,
Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e
a de todos os vossos santos. Por seus méritos e preces, concedei-nos,
sejamos sempre fortalecidos com o socorro de vossa proteção. Pelo mesmo
Cristo, Senhor Nosso. Amém.
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Communicantes,
et memoriam venerantes, in primis gloriosæ semper Virginis Mariæ,
Genitricis Dei et Domini nostri Jesu Christi: sede t beáti Joseph,
ejúsdem Viginis Sponsi, et beatorum Apostolorum ac Martyrum tuorum,
Petri et Pauli, Andreæ, Jacobi, Joannis, Thomæ, Jacobi, Philippi,
Bartholomæi, Matthæi, Simonis, et Thaddæi, Lini, Cleti, Clementis,
Xysti, Cornelii, Cypriani, Laurentii, Chrysógoni,Joannis et Pauli, Cosmæ
et Damiani, et omnium Sanctorum tuorum; quorum meritis precibusque
concedas, ut in omnibus protectionis tuæ muniamur auxilio. Per eundem
Christum Dominum nostrum. Amen.
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Estendendo as mãos sobre as oblatas, o celebrante diz:
Por
isso, vos rogamos, Senhor, aceiteis favoravelmente a homenagem de
servidão que nós e toda a vossa Igreja vos prestamos, firmai os nossos
dias em vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna, e colocai-nos
entre os vossos eleitos. Por Jesus Cristo, Senhor Nosso. Amém.
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Hanc
igitur oblationem servitutis nostræ, sed et cunctæ familiæ tuæ,
quæsumus, Domine, ut placatus accipias: diesque nostros in tua pace
disponas, atque ab æterna damnatione nos eripi, et in electorum tuorum
jubeas grege numerari.Per Christum Dominum nostrum. Amen.
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O celebrante abençoa as oblatas dizendo:
Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja por vós em tudo, abençoada, aprovada, ratificada, digna e aceitável a vossos olhos, afim de que se torne para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso diletíssimo Filho e Senhor Nosso.
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Quam oblationem tu, Deus, in omnibus, quæsumus, beneXdictam, adscriXptam, raXtam, rationabilem, acceptabilemque facere digneris: ut nobis CorXpus, et SanXguis fiat dilectissimi Filii tui Domini nostri Jesu Christi.
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CONSAGRAÇÃO
Chegou o Celebrante ao momento soleníssimo da Missa. Vai renovar, sob a ordem e com as palavras de Jesus, o Sacrifício da última ceia, sacrifício que o Senhor instituiu para perpetuar de modo incruento o Sacrifício redentor do Calvário. Veneremos e adoremos o Corpo e o Sangue do Senhor, que o Sacerdote nos vai apresentar[1].
Ele,
na véspera de sua paixão, tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
e elevando os olhos ao céu para vós, ó Deus, seu Pai onipotente,
dando-vos graças, benzeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Comei Dele, Todos.
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Qui
pridie quam pateretur, accepit panem in sanctas ac venerabiles manus
suas,et elevatis oculis in cælum ad te Deum Patrem suum omnipotentem,
tibi gratias agens, beneXdixit, fregit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et manducate ex hoc omnes.
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« Isto é o Meu Corpo »
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« Hoc est enim Corpus meum »
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Consagração do Cálice:
De
igual modo, depois de haver ceado, tomando também este precioso cálice
em suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-vos graças, benzeu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Bebei Dele Todos.
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Simili
modo postquam cænatum est, accipiens et hunc præclarum Calicem in
sanctas ac venerabiles manus suas: item tibi gratias agens, beneXdixit, deditque discipulis suis, dicens: Accipite, et bibite ex eo omnes
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«
Este é o Cálice do meu Sangue, do novo e eterno Testamento : mistério
de fé : que será derramado por vós e por muitos para remissão dos
pecados. »
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«
Hic est enim Calix Sanguinis mei, novi et æterni testamenti : mysterium
fidei : qui pro vobis et pro multis effundetur in remissionem
peccatorum. »
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Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim.
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Hæc quotiescumque fecérit, in mei memóriam faciétis.
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Fórmula da oblação
O celebrante continua depois as orações do Cânon:
Por
esta razão, Senhor, nós, vossos servos, com o vosso povo santo,
lembrando-nos da bem-aventurada Paixão do mesmo Cristo, vosso Filho e
Senhor Nosso, assim como de sua Ressurreição, saindo vitorioso do
sepulcro, e de sua gloriação Ascensão aos céus, oferecemos à vossa
augusta Majestade, de vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia imaculada, o Pão santo da vida eterna, e o Cálice da salvação perpétua.
|
Unde
et memores, Domine, nos servi tui sed et plebs tua sancta, eiusdem
Christi Filii tui Domini nostri tam beatæ Passionis, nec non et ab
inferis Resurrectionis, sed et in cælos gloriosæ Ascensionis: offerimus
præclaræ maiestati tuæ de tuis donis ac datis, hostiam X puram, hostiam X sanctam, hostiam X immaculatam, Panem X sanctum vitæ æternæ, et Calicem X salutis perpetuæ.
|
Sobre
estes dons, vos pedimos digneis lançar um olhar favorável, e recebê-los
benignamente, assim como recebeste as ofertas do justo Abel, vosso
servo, o sacrifício de Abraão, pai de nossa fé, e o que vos ofereceu
vosso sumo sacerdote Melquisedeque, Sacrifício santo, Hóstia imaculada.
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Supra
quæ propitio ac sereno vultu respicere digneris; et accepta habere,
sicuti accepta habere dignatus es munera pueri tui justi Abel, et
sacrificium Patriarchæ nostri Abrahæ: et quod tibi obtulit summus
sacerdos tuus Melchisedech, sanctum sacrificium, immaculatam hostiam.
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Profundamente inclinado, o celebrante diz:
Suplicantes
vos rogamos, ó Deus onipotente, que, pelas mãos de vosso santo Anjo,
mandeis levar estas ofertas ao vosso Altar sublime, à presença de vossa
divina Majestade, para que, todos os que, participando deste altar,
recebermos o sacrossanto Corpo, e Sangue de vosso Filho, sejamos repletos de toda a bênção celeste e da Graça.Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
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Supplices
te rogamus, omnipotens Deus, jube hæc perferri per manus sancti Angeli
tui in sublime altare tuum, in conspectu divinæ majestatis tuæ: ut
quoquot ex hac altaris partecipatione sacrosanctum Filii tui CorXpus, et SanXguinem sumpserimus, omni benedictione cælesti et gratia repleamur. Per eumdem Christum Dominum nostrum. Amen.
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Momento dos defuntos:
Lembrai-vos,
também, Senhor, de vossos servos e servas (NN. e NN.), que nos
precederam, marcados com o sinal da fé, e agora descansam no sono da
paz.
A
estes, Senhor, e a todos os mais que repousam em Jesus Cristo, nós vos
pedimos, concedei o lugar do descanso, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus
Cristo, Nosso Senhor. Amém
|
Memento etiam, Domine, famulorum famularumque tuarum N. et N. qui nos præcesserunt cum signo fidei, et dormiunt in somno pacis.
Ipsis,
Domine, et omnibus in Christo quiescentibus, locum refrigerii, lucis et
pacis, ut indulgeas, deprecamur. Per eumdem Christum Dominum nostrum.
Amen.
|
O celebrante bate no peito, dizendo:
Também
a nós, pecadores, vossos servos, que esperamos na vossa infinita
misericórdia, dignai-vos conceder um lugar na comunidade de vossos
santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, Inácio,
Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Luzia, Inês,
Cecília, Anastácia, e com todos os vossos Santos. Unidos a eles pedimos,
vos digneis receber-nos, não conforme nossos méritos mas segundo a
vossa misericórdia.Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
|
Nobis
quoque peccatoribus, famulis tuis, de multitudine miserationum tuarum
sperantibus, partem aliquam, et societatem donare digneris, tuis sanctis
Apostolis et Martyribus: cum Joanne, Stephano, Matthia, Barnaba,
Ignatio, Alexandro, Marcellino, Petro, Felicitate, Perpetua, Agatha,
Lucia, Agnete, Cæcilia, Anastasia, et omnibus Sanctis tuis: intra quorum
nos consortium non æstimator meriti, sed veniæ, quæsumus, largitor
admitte. Per Christum Dominum nostrum.
|
DOXOLOGIA FINAL
Por Ele, ó Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais, e nos concedeis todos estes bens.
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Per quem hæc omnia Domine, semper bona creas, sanctiXficas, viviXficas, beneXdicis, et præstas nobis.
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Por Ele, com Ele e Nele, a Vós, Deus Pai onipotente, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória
|
Per X ipsum, et cum X ipso, et in X ipso, est tibi Deo Patri X omnipotenti, in unitate X Spiritus Sancti, omnis honor et gloria.
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O celebrante termina em voz alta:
Por todos os séculos dos séculos
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Per omnia sæcula sæculorum
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R. Amém.
|
.R. Amen.
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COMUNHÃO
Pater Noster
O Sacrifício já se ofereceu. Deus aceitou-o, deixou-se apaziguar, e vai-Se-nos dar a Si mesmo em Cristo na Santa Comunhão. O Celebrante prepara-se e recita a oração dominical, e pede a Deus que nos dê o pão de cada dia e as disposições de caridade para com Ele e o próximo indispensáveis para bem comungar. Porque receber a Sagrada Eucaristia é apertar os laços que nos unem com Jesus e com o Seu corpo místico:
OREMOS. Instruídos com estes preceitos salutares e com esta divina doutrina, ousamos dizer:
|
OREMUS.Præceptis salutaribus moniti, et divina institutione formati, audemus dicere:
|
Pai
nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o
Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação,
|
Pater
noster, qui es in cælis: sanctificetur nomen tuum: adveniat regnum
tuum: fiat voluntas tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum
quotibianum da nobis hodie, et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos
dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem,
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R. Mas livrai-nos do mal.
|
R. Sed libera nos a malo.
|
O celebrante diz Amém em voz baixa, e continua:
Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, passados, presentes e futuros, e pela
intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, dos vossos
bem-aventurados apóstolos, Pedro, Paulo, André e todos os Santos,
dai-nos propício a paz em nossos dias, para que, por vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado, e preservados de toda a perturbação.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco
vive e reina na unidade do Espírito Santo,
|
Libera
nos, quæsumus, Domine, ab omnibus malis, præteritis, præsentibus, et
futuris: et intercedente beata et gloriosa semper Virgine Dei Genitrice
Maria, cum beatis Apostolis tuis Petro et Paulo, atque Andrea, et
omnibus Sanctis, da propitius pacem in diebus nostris: ut ope
misericordiæ tuæ adiuti, et a peccato simus semper liberi, et ab omni
perturbatione securi. Per eumdem Dominum nostrum Jesum Christum, Filium
tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitate Spíritus Sanctis Deus,
|
Por todos os séculos dos séculos.
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Per ómnia saecula saeculórum.
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R. Amém
|
R. Amen
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Fração da Hóstia
Jesus « pacifica todas as coisas com o Seu sangue ». – O Celebrante divide a Hóstia em três partes, e com um pequeno bocado faz por três vezes o sinal da cruz sobre o cálice, desejando aos fiéis a paz de Cristo:
A paz do Senhor seja sempre convosco.
|
Pax X Domini X sit semper vobisXcum.
|
R. E com o vosso Espírito.
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R. Et cum spiritu tuo.
|
Que
esta união e consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus
Cristo aproveite para a vida eterna àqueles que dela participamos. Amém.
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Hæc commixtio et consecratio Corporis et Sanguinis Domini nostri Jesu Christi fiat accipientibus nobis in vitam æternam. Amen.
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Agnus Dei
O celebrante bate três vezes no peito, dizendo (Nas Missas de Defuntos o misereré nobis é substituído por dona eis réquiem e na última vez ajunta-se sempitérnam : dai-lhes o descanso eterno):
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
R. Dai-nos a paz.
|
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
R. Dona nobis pacem.
|
Inclinado, recita a oração seguinte, pela paz da Igreja,
Senhor
Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: "Eu vos deixo a paz,
eu vos dou a minha paz": não olheis os meus pecados, mas para a fé da
vossa Igreja; dai-lhe, a paz e a unidade, segundo a vossa misericórdia.
Vós que sendo Deus, viveis e reinais, em união com o Espírito Santo, por
todos os séculos dos séculos. Amém.
|
Domine
Jesu Christe, qui dixisti Apostolis tuis: Pacem relinquo vobis, pacem
meam do vobis: ne respicias peccata mea, sed fidem Ecclesiæ tuæ: eamque
secundum voluntatem tuam pacificare et coadunare digneris: qui vivis et
regnas Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen.
|
Preparação para a Comunhão
Inclinado sobre o altar, o celebrante recita as duas orações seguintes, como preparação imediata para a Comunhão:
Senhor
Jesus Cristo, filho de Deus vivo, que por vontade do Pai, cooperando
com o Espírito Santo, por vossa morte destes a vida ao mundo. Livrai-me,
por este vosso sacrossanto Corpo e por vosso Sangue, de todos os meus
pecados e de todos os males. E, fazei que eu observe sempre os vossos
preceitos, e nunca me afaste de Vós, que, sendo Deus, viveis e reinais
com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
|
Domine
Jesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntate Patris, cooperante
Spiritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificasti: libera me per hoc
sacrosanctum Corpus et Sanguinem tuum ab omnibus iniquitatibus meis, et
universis malis: et fac me tuis semper inhærere mandatis, et a te
numquam separari permittas. Qui cum eodem Deo Patre et Spiritu Sancto
vivis et regnas Deus in sæcula sæculorum. Amen.
|
Este
vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, que sou indigno, ouso
receber, não seja para mim causa de juízo e condenação, mas por vossa
misericórdia, sirva de proteção e defesa à minha alma e ao meu corpo, e
de remédio aos meus males. Vós, que sendo Deus, viveis e reinais com
Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
|
Perceptio
Corporis tui, Domine Jesu Christe, quod ego, indignus sumere præsumo,
non mihi proveniat in judicium et condemnationem; sed pro tua pietate
prosit mihi ad tutamentum mentis et corporis, et ad medelam
percipiendam. Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiritus
Sancti Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen.
|
Comunhão do celebrante
O celebrante genuflecte e pegando depois na sagrada Hóstia, diz:
Receberei o Pão do céu e invocarei o nome do Senhor:
|
Panem cælestem accipiam, et nomen Domini invocabo.
|
Em seguida bate três vezes no peito, dizendo:
Senhor, eu não sou digno, de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.
|
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.
|
Faz sobre si o sinal da cruz com a sagrada Hóstia, antes de a comungar:
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
|
Corpus Domini nostri Jesu Christi custodiat X animam meam in vitam æternam. Amen.
|
Recolhe-se por uns instantes, e depois recita os seguintes versículos:
Que
retribuirei ao Senhor por tudo o que me tem concedido? Tomarei o Cálice
da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor
louvando-O, e ficarei livre de meus inimigos.
|
Quid retribuam Domino pro omnibus quæ tribuit mihi?Calicem salutaris accipiam, et nomen Domini invocabo.Laudans invocabo Dominum, et ab inimicis meis salvus ero.
|
Toma o preciosíssimo Sangue, fazendo antes sobre si o sinal da cruz, dizendo:
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
|
Sanguis Domini nostri Jesu Christi X custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.
|
Comunhão dos fiéis
Os fiéis, ou o acólito por eles, recitam o CONFITEOR:
Eu
pecador me confesso a Deus todo-poderoso,à bem-aventurada sempre Virgem
Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João
Batista, aos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e
a vós, Padre, porque pequei muitas vezes, por pensamentos, palavras e
obras, (bate-se por três vezes no peito) por minha culpa, minha culpa,
minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada Virgem Maria, ao
bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista,
aos santos apóstolos São Pedro e são Paulo, a todos os Santos e a vós,
Padre, que rogueis a Deus Nosso Senhor por mim.
|
Confiteor
Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Michæli Archangelo,
beato Joanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus
Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi nimis cogitatione, verbo, et
opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam
Mariam semper Virginem, beatum Michælem Archangelum, beatum Joannem
Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te,
pater, orare pro me ad Dominum Deum nostrum.
|
Voltando-se para os fiéis, o celebrante diz:
Que Deus onipotente se compadeça de vós, e perdoando os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
|
Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam.
|
R. Amém.
|
R. Amen.
|
Indulgência , absolvição, e remissão dos nossos pecados, conceda-nos o Senhor onipotente e misericordioso.
|
Indulgentiam X absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus:
|
R. Amém.
|
R. Amen.
|
O celebrante volta-se para o altar, genuflecte e voltando-se pra os assistentes ergue a Hóstia, dizendo:
Eis o Cordeiro de Deus; eis O que tira os pecados do mundo.
|
Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi.
|
E em seguida, três vezes:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.
|
Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.
|
Ao dar a cada fiel a Sagrada Comunhão, diz:
O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo , guarde tua alma para a vida eterna. Amem.
|
Corpus Domini nostri Jesu Christi X custodiat animam tuam in vitam æternam. Amen.
|
Abluções
O celebrante purifica primeiro o cálice e depois os dedos, e toma as abluções. Enquanto isso vai dizendo:
Fazei
Senhor, que com o espírito puro, conservemos o que a nossa boca
recebeu. E, que desta dádiva temporal, nos venha remédio para a
eternidade.
|
Quod ore sumpsimus, Domine, pura mente capiamus, et de munere temporali fiat nobis remedium sempiternum.
|
Concedei,
Senhor, que vosso Corpo e vosso Sangue que recebi, me absorvam
intimamente, e fazei que, restabelecido por estes puros e santos
Sacramentos, não fique em mim mancha alguma de culpa. Vós, que sendo
Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os
séculos dos séculos. Amém.
|
Corpus
tuum, Domine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potavi, adhæreat visceribus
meis: et præsta; ut in me non remaneat scelerum macula, quem pura et
sancta refecerunt Sacramenta. Qui vivis et regnas in sæcula sæculorum.
Amen.
|
Limpa o cálice e deixa-o, coberto, no meio do altar.
Antífona da Comunhão
O celebrante passa para o lado direito do altar, e recita a antífona da Comunhão.
9 - VER MISSA DO DIA
| ||
O Senhor seja convosco.
|
Dominus vobiscum.
| |
R. E com o vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Pós Comunhão
Orémus:
10 - VER MISSA DO DIA
|
Conclusão:
...por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.
|
...per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen
|
Final da Missa
O celebrante volta ao meio do altar, beija-o, e, voltando-se para os fiéis saúda-os:
O Senhor seja convosco
|
Dominus vobiscum.
|
R. E com o vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Ide, a Missa acabou.
|
Ite, Missa est.
|
R. Demos graças a Deus.
|
R. Deo gratias.
|
Voltando-se para o altar, recita a seguinte oração:
Seja-vos
agradável, ó Trindade santa, a oferta de minha servidão, afim de que
este sacrifício que, embora indigno aos olhos de vossa Majestade, vos
ofereci, seja aceito por Vós, e por vossa misericórdia, seja
propiciatório para mim e para todos aqueles por quem ofereci. Por Cristo
Jesus Nosso Senhor. Amém.
|
Placeat
tibi, sancta Trinitas, obsequium servitutis meæ: et præsta, ut
sacrificium quod oculis tuæ maiestatis indignus obtuli, tibi sit
acceptabile, mihique, et omnibus pro quibus illud obtuli, sit, te
miserante, propitiabile. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
|
Beija o altar, volta-se para a assistência, e dá a bênção, dizendo:
Abençoe-vos o Deus onipotente, Pai, e Filho, e Espírito Santo.
|
Benedicat vos omnipotens Deus: Pater, et Filius, X et Spiritus Sanctus.
|
R. Amém.
|
R. Amen.
|
ÚLTIMO EVANGELHO
O celebrante passa para o lado esquerdo do altar e recita, como último Evangelho, o princípio do Evangelho de S. João:
O Senhor seja convosco.
|
V.Dominus vobiscum.
|
R. E com o vosso espírito.
|
R. Et cum spiritu tuo.
|
Início do santo Evangelho, segundo São João
|
Initium sancti Evangelii X secundum Joannem.
|
R. Glória a Vós, Senhor.
|
R. Gloria tibi, Domine.
|
No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus.Ele estava no princípio com Deus Todas as coisas foram feitas por
Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a
vida era a luz dos homens.E a luz resplandece nas trevas, e as trevas
não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João
Este veio como Testemunha para dar testemunho da luz, afim de que todos
cressem por meio dele. Não era Ele a luz, mas veio para dar testemunho
da luz. Ali estava a Luz verdadeira, a que ilumina a todo o homem que
vem a este mundo Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo
não O conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam.
Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos
de Deus, aos que creem no seu Nome;Os quais não nasceram do sangue, nem
do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus. (ajoelha-se)
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
glória própria do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
|
In principio erat Verbum et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc
erat in principio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt, et sine ipso
factum est nihil quod factum est; in ipso vita erat, et vita erat lux
hominum; et lux in tenebris lucet, et tenebræ eam non comprehenderunt.
Fuit homo missus a Deo cui nomen erat Joannes. Hic venit in testimonium,
ut testimonium perhiberet de lumine, ut omnes crederent per illum. Non
erat ille lux, sed ut testimonium perhiberet de lumine. Erat lux vera quæ illuminat omnem hominem venientem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non cognovit. In propria venit, et sui eum non receperunt. Quotquot
autem receperunt eum, dedit eis potestatem filios Dei fieri; his qui
credunt in nomine ejus, qui non ex sanguinibus, neque ex voluntate
carnis, neque ex voluntate viri, sed ex Deo nati sunt. (ajoelha-se)
Et Verbum caro factum est, et habitavit in nobis: et vidimus gloriam
ejus, gloriam quasi Unigeniti a Patre, plenum gratiæ et veritatis.
|
R. Demos graças a Deus.
|
R. Deo gratias.
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ORAÇÕES NO FIM DA MISSA
De joelhos diante do altar, o celebrante diz com os fiéis as seguintes preces prescritas pelo papa Leão XIII e por Pio XI enriquecidas de indulgências (10 anos). Este último papa mandou que se rezassem pela conversão da Rússia.
Ave Maria (três vezes)
Ave
Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de
Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
|
Ave
María, grátia plena, Dóminus técum, benedícta tu in muliéribus, et
benedictus fructus ventris tui Jesus. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro
nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostræ. Amém
|
Salve Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.
E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre.
Ó clemente! Ó piedosa! Ó doce sempre Virgem Maria!
|
Salve Regína, Mater Misericórdia, vita, dulcédo et spes nostra salve.
Ad te clamámus, éxsules fílii Evæ.
Ad te suspirámus gementes et flentes in hac lacrimárum valle.
Eia ergo, advocate nostra, illos tuos misericórdes óculos ad nos converte.
Et Jesum, benedíctum fructum ventris tui, nobis, post hoc exsílium, osténde.
O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria!
|
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus
|
Ora pro nobis Sancta Dei Génitrix
|
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
|
R: Ut digni efficiámur promissionibus Christi.
|
Oremos:
Deus,
nosso refúgio e fortaleza, olhai propício para o povo que a Vós clama;
e, pela intercessão da gloriosa e imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus,
de S. José, seu Esposo, dos vossos bem-aventurados Apóstolos S. Pedro e
S. Paulo e de todos os Santos, ouvi misericordioso e benigno as preces
que Vos dirigimos para a conversão dos pecadores, para a liberdade e
exaltação da Santa Madre Igreja. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor Nosso.
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Orémus:
Deus,
refugium nostrum et virtus, populum ad te clamantem propitius respice;
et intercedente gloriosa et imaculata Virgine Dei Genitrice Maria, cum
beato Joseph, ejus sponso, ac beatis apostolis tuis Petro et Paulo, et
omnibus sanctis, quas pro conversione peccatorum, pro libertate et
exaltatione sanctæ Matris Ecclesiæ, preces effundimus, misericors et benignus exaudi. Per eumdem Christum Dominum nostrum.
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R: Amém
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R: Amen
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São
Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo
contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemene o
pedimos. E vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás e a todos os espíritos malignos que
andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
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Sancte
Michael Archangele, defende nos in prælio; contra nequitiam et insidias
diaboli esto præsidium. Imperet illi Deus, supplices deprecamur: tuque,
Princeps militiæ cælestis, Satanam aliosque spiritus malignos, qui ad
perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum
detrude. Amen.
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R: Amém
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R: Amen
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S. Pio X pediu se ajuntasse três vezes a seguinte jaculatória:
Sacratíssimo Coração de Jesus
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Cor Jesu sacratíssimum
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R. Tende piedade de nós.
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R: Miserere nobis
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Cânticos diversos
Adoro te devote:
Com devoção Te adoro, oculta Divindade,
Em verdade escondida sob estas figuras.
A Ti meu coração todo se confia,
Porque ao contemplar-Te cai e desfalece.
A
vista, o gosto e o tato em Ti já nada alcançam, Mas só de ouvido eu
creio e tenho fé, Pois creio no que disse o Filho do Deus vivo; E nada
há mais verdadeiro que a palavra da Verdade.
Na cruz somente estava oculta a Divindade
Mas aqui também o está a humanidade;
Contudo creio e confesso uma e outra,
E peço o que pedia o ladrão arrependido.
Como Tomé, não vejo as chagas,
Contudo Te confesso por meu Deus.
Dá-me ter sempre crença em Ti,
Maior esperança e maior amor!
Ó memorial da morte do Senhor!
Pão vivo que ao homem dás a vida.
Que a minha alma sempre de Ti viva,
Doce lhe seja sempre o Teu sabor.
Pio pelicano, bom Jesus,
Imundo sou, purifica-me em Teu sangue
De que uma gota só pode limpar
O mundo todo de qualquer pecado.
Jesus, a quem oculto agora vejo,
Dá-me, peço-Te, o que tanto aspiro
E é, de face já sem véus,
Na glória contemplar-Te eternamente.
Amén. |
Adoro te devote,
latens, Deitas,
Quae sub his figuris vere latitas;
Tibi se cor meum totum subiicit,
Quia te contemplans, totum deficit.
Visus, tactus, gustus in te fallitur.
Sed auditu solo tuto creditur;
Credo quidquid dixit Dei Filius,
Nil hoc verbo veritatis verius.
In Cruce latebat sola Deitas.
At hic latet simul et humanitas;
Ambo tamen credens, atgue confitens,
Peto quod petivit latro paenitens.
Plagas, sicut Thomas, non intueor,
Deum tamem meum te confiteor;
Fac me tibi semper magis credere.
In te spem habere, te diligere.
O memoriale mortis Domini,
Panis vivus vitam praestans homini:
Praesta meae menti de te vivere,
Et te illi semper dulce sapere.
Pie pellicane Iesu Domine,
Me immundum munda tuo Sanguine:
Cuius una stilla salvum facere
Totum mundum quit ab omni scelere.
Iesu, quem velatum nunc aspicio,
Oro, fiat illud, quod tam sitio,
Ut te revelata cernes facie,
Visu sim beatus tuae gloriae.
Amem.
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Pange lingua:
Canta, ó língua minha, o mistério do Corpo glorioso e do Sangue precioso, que o Rei dos povos, filho da mais nobre das mães,
derramou
em resgate do mundo. Foi-nos dado e para nós nasceu da Virgem toda
pura; e depois de viver na Terra, espalhando a semente da verdade, pôs
termo ao seu exílio com uma obra digna de eterno louvor.
Na
noite da última ceia, estando sentado com os discípulos, e depois de
ter cumprido com eles as prescrições legais acerca do banquete pascal,
deu-se por suas próprias mãos aos Doze em alimento. O Verbo incarnado
converteu com uma só palavra a sua carne em verdadeiro pão e em sangue
de Cristo se converte o vinho. E ainda que isto não compreendamos com a
nossa humana inteligência, a fé só é bastante para convencer os corações
puros.
Tantum ergo Sacramentum:
Na presença, pois, dum
sacramento tão grande, prostremonos
por terra e adoremos. Que os
velhos símbolos deem lugar ao
novo rito e que a fé ilumine e
complete o que falta nos sentidos
para entender.
Seja pois dado ao Pai e ao Filho
louvor, glória e império, e Ao que
de Ambos procede retribuamos
igual louvor. Amén.
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Pange lingua
gloriósi Córporis mystérium,Sanguinísque pretiósi, Quem in mundi prétium Fructus ventris generósi Rex effúdit géntium.
Nobis datus, nobis natus Ex intácta Vírgine,
Et in mundo conversátus, Sparso verbi sémine,
Sui moras incolátus Miro clausit órdine.
In suprémae nocte coenae Recúmbens cum frátribus, Observáta lege plene
Cibis in legálibus, Cibum turbae duodénae
Se dat suis mánibus.
Verbum caro, panem verum Verbo carnem éfficit;
Fit sanguis Christi merum;
Et si sensus déficit, Ad firmándum cor sincérum
Sola fides súfficit.
Tantum ergo Sacramentum,
Veneremur cernui
Et antiquum documentum
Novo cedat ritui
Praestet fides supplementum
Sensum defectui.
Genitori, Genitoque
Laus et jubilatio
Salus, honor, virtus quoque
Sit et benedictio
Procedenti ab utroque
Compar sit laudatio. Amen.
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Jesu dulcis memória:
É doce a lembrança de Jesus, e dá
as verdadeiras alegrias do
coração: Mais doce, porém, que o
mel e que tudo é a doçura da Sua
presença.
Nada se canta mais suave, Nada se
ouve mais melodioso, Nada se
pensa mais doce, Do que Jesus,
Filho de Deus.
Ó Jesus, esperança dos
arrependidos: Como sois caridoso
para os que Vos imploram! Como
sois bondoso para os que Vos
procuram! O que sereis, então,
para os que Vos encontram?
Ó Jesus de doce coração,
Fonte de vida, luz do intelecto, que
excede todas as alegrias e todos os
desejos.
Não há palavra que o diga, Nem
letra que o saiba exprimir: Só
quem experimentou pode crer, O
que seja amar Jesus.
Ó Jesus glória dos anjos,
Doce canto dourado,
Desejo do mel dos méis,
Néctar dos céus no coração.
Sede, Jesus, nossa alegria, Vós que
haveis de ser nosso prêmio: Que a
nossa glória repouse em Vós Por
todos os séculos dos séculos.
Amém.
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Jesu dulcis memoria,
Dans vera cordis gaudia,
Sed super mel et omnia,
Ejus dulcis praesentia.
Nil canitur suavius,
Nil auditur jucundius,
Nil cogitatur dulcius
Quam Jesus, Dei Filius.
Jesu spes poenitentibus,
Quam pius es petentibus!
Quam bonus te quaerentibus!
Sed quid invenientibus?
Jesu dulcedo cordium,
Fons vitae, lumen mentium,
Excedit omne gaudium,
Et omne desiderium.
Nec lingua valet dicere,
Nec littera exprimere:
Expertus potest credere,
Quid sit Jesum diligere.
Jesu decus angelicum,
In aure dulce canticum,
In ore mel melificum,
In corde nectar coelicum.
Sis, Jesu nostrum gaudium,
Qui es futurus praemium:
Sit nostra in te gloria,
Per cuncta semper saecula.
Amen.
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Ave Regina:
Ave, ó Rainha dos Céus, ave ó
Senhora dos Anjos, salve, ó
rebento de Jessé, salve ó porta
por onde veio ao mundo a luz
salvadora. Exulta, ó Virgem
gloriosa, de beleza sem igual.
Eu Te saudo, ó formosura
soberana, roga a Cristo por
nós.
-Dignai-Vos aceitar, Senhora,
os meus louvores.
-E dai-me coragem para
combater os Vossos inimigos.
Regina Caeli:
Rainha do Céu, regozijai-Vos,
aleluia. Porque Aquele que
merecestes trazer no seio,
aleluia, ressuscitou como
dissera, aleluia. Rogai a Deus
por nós, aleluia.
-Exultai e regozijai-Vos, ó
Virgem Maria, aleluia.
-Porque o Senhor ressuscitou
verdadeiramente, aleluia.
Ave Verum:
Ave corpo verdadeiro, da Virgem
Maria nascido, Que pelo homem
padeceu e foi imolado na cruz. De
seu lado trespassado manou água
e sangue. Oxalá nós o bebamos na
hora da nossa morte. Ó doce
Jesus, Ó piedoso Jesus, Ó Jesus,
filho de Maria!
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Ave Regina
cælórum, Ave Dómina
Angelórum. Salve radix, salve
porta, Ex qua mundo lux est
orta: Gaude Virgo gloriósa,
Super omnes speciósa: Vale, o
valde decóra, Et pro nobis
Christum exóra.
-Dignaré me laudáre te, Virgo
sacráta.
-Da mihi virtútem contra
hostes tuos.
Regina Caeli,
laetare, alleluia:
Quia quem meruisti portare,
alleluia:
Resurrexit, sicut dixit, alleluia.
Ora pro nobis Deum, alleluia.
-Gaude et laetare, Virgo
Maria, alleluja.
-Quia surrexit Dominus vere,
alleluja.
Ave Verum
Corpus natum de María
Vírgine. Vere passum,
immolátum in cruce pro
hómine. Cujus latus
perforátum fluxit aqua et
sánguine. Esto nobis
prægustátum mortis in
exámine. O Jesu dulcis, O Jesu
pie, O Jesu, fili Maríæ.
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