62 razões para não assistir à missa nova
Por que a Missa Tradicional Latina?
Por que NÃO a Nova Missa?
Sessenta e duas razões porque, em consciência, não podemos assistir à Nova Missa
(também conhecida por Missa do Papa Paulo VI, Novus Ordo, Nova
Liturgia) seja no vernáculo ou em latim, (com o sacerdote) de frente ao
povo ou o Tabernáculo. Assim, pelas mesmas razões, aderimos fielmente à
Missa Tradicional (também conhecida por Missa Tridentina, Missa Latina
Antiga, Missal Romano, Missal do Papa São Pio V, Missa de Sempre).
1.
Porque a Nova Missa não é uma profissão inequívoca de Fé católica (como
a Missa Tradicional), é ambígua e protestante. Portanto, dado que
rezamos de acordo com o que cremos, é natural que não possamos rezar com
a Missa Nova na maneira protestante e ainda crer como Católicos!
2.
Porque as mudanças não foram apenas pequenas mas de fato envolvem "uma
renovação fundamental... uma mudança total... uma nova criação".
3.
Porque a Missa Nova nos leva a pensar que "as verdades podem ser
alteradas ou ignoradas sem infidelidade para com aquele sagrado depósito
da doutrina ao qual a Fé católica se encontra eternamente ligada".
4.
Porque a Missa Nova representa "um afastamento acentuado da teologia
católica da Missa tal como foi formulada na Sessão XXII do Concílio de
Trento", o qual, ao estabelecer os "cânones", forneceu uma "barreira
insuperável contra qualquer heresia que atacasse a integridade do
Mistério".
5.
Porque a diferença entre as duas Missas não reside simplesmente numa
questão de mero pormenor ou apenas numa modificação de cerimônia, mas
"tudo que é de valor perene recebe apenas um lugar de menor importância
(na Missa Nova), mesmo que subsista".
6.
Porque "Reformas recentes têm mostrado plenamente que novas mudanças na
liturgia não podem levar a nada, exceto a um completo desnorteamento dos
fiéis, que já evidenciam sinais de ânsia e afrouxamento de fé".
7.
Porque em tempos de confusão tais como os que agora vivemos, somos
guiados pelas palavras de Nosso Senhor: "Pelos seus frutos os
conhecereis". Os frutos na Missa Nova são: queda de 30% na assistência à
Missa de domingo nos Estados Unidos (NY Times 24/5/75), declínio de 43%
na França (Cardeal Marty), declínio de 50% na Holanda (NY Times,
5/1/76).
8. Porque "entre os melhores elementos do clero o resultado prático (da Missa Nova) é uma agonia de consciência...".
9.
Porque em menos de sete anos após a introdução da Missa Nova, o número
de sacerdotes no mundo diminuiu de 413.438 a 243.307 - em quase 50%
(Estatística da Santa Sé).
10. Porque "as razões pastorais que são aduzidas em apoio de tão grave ruptura com a tradição... não nos parecem adequadas".
11. Porque a Missa Nova não manifesta Fé na Real Presença de Nosso Senhor - a Missa tradicional manifesta-a inequivocamente.
12. Porque a Missa Nova confunde a Real Presença de Cristo na Eucaristia com a Sua Presença Mística entre nós (aproximando-se à doutrina protestante).
13.
Porque a Missa Nova torna indistinta o que deveria ser uma diferença
bem definida entre o sacerdócio HIERÁRQUICO e o sacerdócio comum do povo
(tal como o faz o protestantismo).
14. Porque a Missa Nova favorece a teoria herética que é a Fé do povo e não as palavras do sacerdote que torna presente Cristo na Eucaristia.
15.
Porque a inserção da "Prece dos Fiéis" luterana na Missa Nova acompanha e
expõe o erro protestante de todas as pessoas serem sacerdotes.
16.
Porque a Missa Nova elimina o Confiteor do sacerdote, tornando-o
coletivo com o povo, deste modo promovendo a recusa de Lutero em aceitar
o preceito católico - que o sacerdote é juiz, testemunha e intercessor
com Deus.
17. Porque a Missa Nova dá-nos a entender que o povo concelebra com o sacerdote - o que vai contra a teologia católica.
18. Porque seis ministros protestantes colaboraram na confecção da Missa Nova.
19.
Porque, da mesma maneira que Lutero eliminou o Ofertório - visto que
muito claramente exprime o caráter sacrifical e propiciatório da Missa -
igualmente a Missa Nova cancelou-o, reduzindo-o a uma mera Preparação
das Ofertas.
20.
Porque uma parte importante da teologia católica foi afastada a fim de
permitir aos Protestantes, embora mantendo a sua antipatia pela
verdadeira Igreja Católico-Romana, utilizar o texto da Missa Nova sem
dificuldade. O ministro protestante Thurian disse que um fruto da Missa
Nova "será talvez que as comunidades não católicas poderão celebrar a
Ceia do Senhor enquanto empregam as mesmas preces que as da Igreja
Católica." (La Croix 30/4/69).
21.
Porque a maneira narrativa da Consagração na Missa Nova infere que é
apenas in memoriam, e não um verdadeiro sacrifício (tese protestante).
22.
Porque, através de omissões graves, a Missa Nova leva-nos a crer que é
somente uma refeição (doutrina protestante) e não um sacrifício pela
remissão dos pecados (doutrina católica).
23.
Porque tais mudanças como: mesa em vez de altar, (o sacerdote)
enfrentando o povo em vez do Tabernáculo, Comunhão na mão, etc., dão
ênfase a doutrinas protestantes (p.e. a Missa é apenas uma refeição, o
sacerdote somente um presidente da assembléia, etc.).
24.
Porque os próprios Protestantes têm dito que "As novas preces católicas
de Eucaristia abandonaram a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido
a Deus." (La Croix 10/12/69).
25.
Porque enfrentamos um dilema: ou ficamos protestantizados por
assistirmos à Missa Nova, ou preservamos a nossa Fé católica, aderindo
fielmente à Missa Tradicional de todos os Tempos.
26.
Porque a Missa Nova foi idealizada de acordo com a definição
protestante da Missa: "A Ceia do Senhor ou Missa é uma sagrada sinaxe ou
assembléia do povo de Deus que se reúne sob a presidência do sacerdote a
fim de celebrar o memorial do Senhor." (Par. 7 Introd. ao novo Missal,
definido a Missa Nova, 6/4/69).
27.
Porque, por meio de ambigüidades, a Missa Nova pretende agradar aos
Católicos enquanto agrada aos Protestantes: é portanto um instrumento de
"duas línguas" e ofensivo a Deus, porque Ele detesta qualquer espécie
de hipocrisia. "Malditos sejam... os de dupla língua, porque destroem a
paz de muitos." (Sirach 28;13).
28.
Porque belos e familiares hinos Católicos que durante séculos inspiraram
as pessoas foram tirados para fora, sendo substituídos por novos hinos
com um sentimento fortemente protestante, assim reforçando ainda mais a
impressão clara que não se assiste a uma função católica.
29.
Porque a Missa Nova contém ambigüidades que sutilmente favorecem a
heresia, sendo isto mais perigoso do que se fosse abertamente herética,
dado que uma meia-heresia assemelha-se a uma meia verdade!
30.
Porque Cristo tem apenas uma Esposa, a Igreja Católica e o seu serviço
de adoração não pode ao mesmo tempo servir também religiões que são
inimigos dela.
31.
Porque a Missa Nova acompanha a forma da Missa herética anglicana de
Cranmer, e os métodos empregados para a sua promoção seguem precisamente
os métodos dos heréticos ingleses.
32.
Porque a Santa Madre Igreja canonizou numerosos mártires ingleses que
foram mortos porque recusaram participar numa Missa como é a Missa Nova!
33.
Porque Protestantes que se converteram à Fé católica ficam
escandalizados quando vêem que a Missa Nova é igual àquela em que
participaram enquanto Protestantes. Um deles, Julien Green, pergunta
"Por que convertermo-nos?".
34.
Porque a estatística demonstra que houve um grande declínio nas
conversões ao catolicismo após a introdução da Missa Nova. As
conversões, que tinham atingido 100.000 por ano nos Estados Unidos,
diminuíram até menos de 10.000!
35.
Porque a Missa Tradicional forjou muitos santos. "Inúmeros santos foram
alimentados por ela com a devida piedade para com Deus..." (Papa Paulo
VI, Const. Apost. Missale Romanum).
36.
Porque a natureza da Missa nova é tal que facilita profanações da
Sagrada Eucaristia, ocorrendo estas com uma freqüência que com a Missa
Tradicional era inconcebível.
37.
Porque a Missa Nova, não obstante as aparências, veicula uma nova Fé, e
não a Fé católica. Veicula o modernismo e acompanha exatamente as
táticas do modernismo, utilizando uma terminologia vaga a fim de
insinuar e fazer progredir o erro.
38.
Porque, introduzindo variações opcionais, a Missa Nova mina a unidade da
liturgia, sendo cada sacerdote suscetível de se desviar de acordo com
os seus caprichos, sob o disfarce de criatividade.
39.
Porque muitos bons teólogos, canonistas e sacerdotes católicos não
aceitam a Missa Nova, afirmando que não são capazes de celebrá-la em boa
consciência.
40.
Porque a Missa Nova eliminou tais coisas como: genuflexões (ficam apenas
três), purificação dos dedos do sacerdote no cálice, nenhum contato
profano dos dedos do sacerdote após a Consagração, pedra do altar e
relíquias sagradas, três toalhas de altar (reduzidos a somente uma),
tudo "servindo apenas para salientar quão ultrajantemente a fé no dogma
da Real Presença é implicitamente repudiada." (+)
41.
Porque a Missa Tradicional, enriquecida e madurecida por séculos de
Sagrada Tradição, foi codificada (e não inventada) por um Papa que era
um Santo, Pio V; enquanto a Missa Nova foi artificialmente fabricada.
42. Porque os erros da Missa Nova, acentuados na versão vernacular, estão mesmo presentes no texto latino da Missa Nova.
43.
Porque a Missa Nova, com a sua ambigüidade e permissividade, expõe-nos à
ira de Deus porque facilita o risco de celebrações inválidas.
"Consagrarão validamente os sacerdotes num futuro próximo que não
receberam a formação tradicional, e que fiam no Novus Ordo com a
intenção de "fazer o que faz a Igreja"? São-nos lícitas certas dúvidas.
44.
Porque a abolição da Missa Tradicional lembra-nos da profecia de Daniel
8,12: "E foi-lhe dado poder contra o sacrifício perpétuo por causa dos
pecados do povo" e a observação de Santo Afonso de Ligório que sendo a
Missa a melhor e mais bela coisa que existe na Igreja aqui na terra, o
diabo sempre se esforçou através de hereges de privar-nos dela.
45.
Porque nos lugares onde a Missa tradicional é mantida, a fé a o fervor
do povo são maiores, enquanto o contrário verifica-se onde reina a Missa
Nova. (Relatório sobre a Missa, Diocese de Campos, ROMA, Buenos Aires
§69, 8/81).
46.
Porque junto com a Missa Nova há uma nova catequese, uma nova
moralidade, novas preces, novas idéias, um novo calendário - em suma,
uma Nova Igreja, uma total revolução da antiga. "A reforma litúrgica...
não se enganem, eis onde começa a revolução." (Dom Dwyer, Arcebispo de
Birmingham, porta-voz do Sínodo Episcopal).
47.
Porque a própria beleza intrínseca da Missa Tradicional atrai almas;
enquanto a Missa Nova, na falta de qualquer atrativo próprio, tem que
inventar novidades e diversões a fim de apelar ao povo.
48.
Porque a Missa Nova incorpora numerosos erros condenados pelo Papa São
Pio V no Concílio de Trento (Missa inteiramente em vernáculo, as
palavras de Consagração ditas em voz alta, etc. Vide Condenação do
Sínodo Jansenista de Pistoia), e erros condenados pelo Papa Pio XII
(p.e. altar em forma de mesa. Vide Mediator Dei).
49.
Porque a Missa Nova quer transformar a Igreja Católica numa igreja nova e
ecumênica que abranja todas as ideologias, todas as religiões - certas e
erradas, verdade e erro; objetivo há muito ansiado pelos inimigos da
Igreja Católica.
50.
Porque a Missa Nova, ao remover as saudações e a bênção final quando o
sacerdote celebra sozinho, mostra uma falta de crença na Comunhão dos
Santos.
51.
Porque o altar e o Tabernáculo agora se encontram separados,
assinalando deste modo uma divisão entre Cristo e o Seu sacerdote e
Sacrifício no altar, de Cristo na Sua Real Presença no Tabernáculo, duas
coisas que, pela própria natureza, devem ficar juntas." (PIO XII).
52. Porque a Missa Nova já não constitui um culto vertical do homem a Deus, mas um culto horizontal entre os homens.
53.
Porque a Missa Nova, embora pareça conformar-se às provisões do Concílio
Vaticano II, na realidade se opõe às suas instruções, dado que o
Concílio proclamou o desejo de conservar e promover o rito tradicional.
54.
Porque a Missa Latina tradicional do Papa São Pio V nunca foi
legalmente revogada e portanto permanece um autêntico rito da Igreja
Católica por meio da qual os Católicos podem cumprir a sua obrigação
dominical.
55.
Porque o Papa São Pio V concedeu um indulto perpétuo, válido "para
sempre", para se celebrar a Missa Tradicional livre e licitamente, sem
escrúpulo de consciência, sentença ou censura (Bula Papal "Quo Primum").
56.
Porque o próprio Papa Paulo VI, ao promulgar a Missa Nova, declarou que
"O rito em si NÃO é uma definição dogmática..." (19/11/69).
57.
Porque o Papa Paulo VI, quando lhe perguntou o Cardeal Heenan da
Inglaterra se revogava ou proibia a Missa Tridentina, respondeu: "Não é a
minha intenção de proibir absolutamente a Missa Tridentina".
58.
Porque "no Libera Nos da Missa Nova, a Santíssima Virgem, os Apóstolos e
todos os Santos já não são mencionados; a Ela e a eles assim já não se
pede a intercessão, mesmo em tempo de perigo." (+)
59.
Porque em nenhuma das três novas Preces Eucarísticas (da Missa Nova)
existe referência alguma... ao estado de sofrimento dos que faleceram,
em nenhuma há a possibilidade de um particular Memento", assim minando a
fé na natureza redentora do Sacrifício." (+)
60.
Porque muito embora reconheçamos a autoridade suprema do Santo Padre no
seu governo universal da Santa Madre Igreja, sabemos que mesmo esta
autoridade não nos pode impor uma prática que é tão CLARAMENTE contra a
Fé: uma Missa que é equívoca e favorecedora da heresia por isso
desagradável a Deus.
61.
Porque, como consta no Concílio Vaticano I, "não se prometeu aos
sucessores de Pedro o Espírito Santo, a fim de que pela Sua revelação
pudessem fazer uma nova doutrina, mas sim a fim de com o Seu auxílio
pudessem inviolavelmente manter e fielmente expor a revelação ou o
depósito de fé entregue através do Apóstolos." (D.S. 3070).
62.
Porque a heresia, ou qualquer coisa que favoreça a heresia, não pode
constituir matéria de obediência. A obediência fica ao serviço da Fé e
não é a Fé que fica ao serviço da obediência! No caso precedente, então,
"Deve-se obedecer antes a Deus que aos homens". (Atos dos Apóstolos, 5, 29).